Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, esteve presente em Guimarães, pela CDU, num jantar com membros de Organizações Representativas de Trabalhadores, onde foram abordadas “condições de trabalho, os salários e a legislação laboral”.
Em campanha pelo Minho, Raimundo aproveitou para ‘alfinetar’ o PS, dizendo que o programa socialista “Agenda do Trabalho Digno” só “tem de digno o nome”, não representando o pretendido para os trabalhadores.
“Os salários aumentaram? A precariedade acabou? A caducidade foi removida? O princípio do tratamento mais favorável voltou? Os dias de férias ou o subsídio de refeição aumentaram?”, questionou Raimundo.
E, ainda a exigir respostas de forma platónica, prosseguiu: “A ACT viu seus poderes reforçados? O horário de trabalho foi reduzido, diminuiu a intensidade e os ritmos de trabalho? O milhão e 800 mil trabalhadores por turnos ou com trabalho nocturno estão mais protegidos? A vida dos trabalhadores está melhor?”.
“Não, e por isso, não peçam ao PCP e à CDU para enganar os trabalhadores, para manter as normas gravosas da legislação laboral, para vender banha da cobra!”, afirmou.
Sandra Cardoso, 1.ª candidata do distrito de Braga, sublinhou que “é preciso mudar o foco, as prioridades e a política, resolver os problemas dos baixos salários”.
“É hora de respeitar os trabalhadores!”, vincou.
Na iniciativa, falaram ainda Joaquim Daniel, candidato da CDU e coordenador da União de Sindicatos de Braga – CGTP-IN, e João Baptista, membro da Comissão de Trabalhadores da IP – Infraestruturas de Portugal.
As eleições legislativas estão marcadas para 10 de março.