Não há um número certo para apontar quantas francesinhas servem por mês, mas são “seguramente umas centenas todos os dias”. Quem o diz é a Taberna Londrina, que investiu mais de meio milhão de euros para a abertura, na passada semana, de um novo espaço na requintada Foz do Douro, uma zona nobre do Porto. E com este são já 16 restaurantes em Portugal e um em França.
A abertura aconteceu a 19 de abril e o conceito será o mesmo que a empresa de Guimarães tem utilizado, “pois o objetivo é replicar pelos vários pontos” onde se instalam, explica a O MINHO fonte da empresa.
O conceito em causa é o de uma “cervejaria moderna, com um equilíbrio perfeito de requinte e casualidade, indicado para famílias e amigos, com uma carta que funde na perfeição a cultura de snack com a cozinha artesanal”.
500 mil euros e mais 20 postos de trabalho na Foz
Com a abertura na Foz do novo restaurante no passado dia 19 de abril, foram investidos 500 mil euros e criados 20 pontos de trabalho diretos, adiantam a O MINHO os responsáveis pela empresa.
“É um investimento justificado por esta zona nobre de uma das principais cidades do país e que de resto é o berço da Francesinha”, disse a mesma fonte, mostrando-se “expectante” com este que é o terceiro restaurante do grupo no Porto.
2023 com quatro novos restaurantes e 70 postos de trabalho criados
Em 2023 abriram quatro novos restaurantes – Vila Real, Viseu, Leiria e Setúbal -, abrindo o raio de ação para zonas como Trás-os-Montes e também alargando o mesmo nas zonas Centro e Sul do país.
“Foram apostas certeiras e que nos ajudaram a implementar e a dar a conhecer ainda mais a nossa marca. Criamos mais de 70 postos de trabalho diretos e que nos ajudou também a atingir uma dimensão dum grupo com mais de 300 funcionários”, refere a Taberna Londrina, em nota enviada a O MINHO.
Abrir mais restaurantes em Paris
Este ano, a grande novidade para os empresários de Guimarães foi a abertura do primeiro restaurante além-fronteiras, neste caso em Paris, mais concretamente Saint-Maur, onde o balanço dos primeiros meses de abertura tem sido “muito bom”.
“Temos tido uma adesão muito forte, sentimos desde o primeiro momento o interesse dos emigrantes portugueses a residir em Saint-Maur/Paris. Temos sido muito acarinhados e já estamos a pensar em abrir novos restaurantes na zona parisiense”, admitem os empresários do grupo.
“Tivemos uma inauguração com uma adesão massiva, as nossas expectativas eram altas mas superou largamente o que prevíamos. Estamos muito contentes e tem tudo para correr bem e ser um sucesso”, concluem, a propósito da internacionalização.
“A nossa sede é em Guimarães. No Minho estamos em casa”
Com a francesinha como prato mais requisitado, servindo “centenas por dia” em todos os restaurantes, a casa da Taberna Londrina é, e sempre será, no Minho.
“Nascemos em Guimarães, depois fomos para Famalicão e Braga. É uma região que além de considerarmos a nossa casa, tem sido também com o molho mais típico da zona minhota que a nossa Francesinha se tem destacado de norte a sul do país e agora também fora de Portugal”, asseguram.
A concluir, os empresários da Taberna Londrina admitem que vão “abrir mais restaurantes no Minho” e não têm em vista mudar a sede de Guimarães para outro local: “Por isso, estamos em casa”.