A câmara de Famalicão vai avançar com obras no valor de 5,5 milhões de euros em água e saneamento, investimento que vai beneficiar sobretudo as zonas norte e poente do concelho, atualmente as mais deficitárias destas infraestruturas básicas.
“São muitos quilómetros de tubos que vão levar maior conforto, comodidade e qualidade de vida até à casa de milhares de famalicenses”, indica o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, que discutirá as propostas para a abertura dos concursos públicos necessários a esta empreitada nas duas próximas reuniões do executivo municipal.
De acordo com informação da autarquia de Famalicão, uma nova frente de obras irá incluir 17 freguesias, abrangendo as bacias hidrográficas do Ave, do Pele, do Pelhe e do Este.
“São cerca de 30 quilómetros de rede de água e 60 quilómetros de rede de saneamento básico que irão servir diretamente mais de três mil habitantes com água potável e perto de sete mil habitantes com saneamento”, aponta a informação.
“Assumimos o compromisso com os famalicenses e vamos cumprir. A saúde financeira do município permite-nos avançar para a realização destas obras essenciais à qualidade de vida dos famalicenses”, refere Paulo Cunha que, apesar da expectativa de vir a conseguir financiamento comunitário para este projeto, garante que avançará independentemente do apoio europeu.
A ampliação da rede de drenagem de águas residuais no Vale do Rio Este (Gondifelos, Cavalões e Outiz e Louro) no Vale do Rio Pele (Requião) e no Vale do Rio Ave (Vilarinho das Cambas e Fradelos) marca o arranque da medida, seguindo-se a ampliação da rede de drenagem de águas residuais no Vale do Rio Este (Arnoso Santa Eulália, Arnoso Santa Maria e Sezures, Nine, Mouquim Lemenhe e Jesufrei) e no Vale do Rio Pele (Vale S. Cosme, Telhado e Portela).
A autarquia de Famalicão acrescenta que para além destas freguesias, outras têm vindo a beneficiar dos investimentos do município ao nível ambiental nos últimos dois anos.
Com esta estratégia, estima-se que a cobertura de água em Vila Nova de Famalicão atinja, em 2017, os 95,9%, enquanto a cobertura de saneamento poderá chegar aos 82,7%.
Em 2013 o concelho tinha uma taxa de cobertura de água de 93% e de saneamento de 74%.
A câmara avança que deverá registar entre 2013 e 2017 um investimento global em água e saneamento superior a seis milhões de euros.
“São obras que não se veem. São obras que causam transtornos a quem vive ou trabalha nas zonas intervencionadas, mas são obras que trazem qualidade de vida e que as pessoas sentem e valorizam”, conclui Paulo Cunha.
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