A câmara de Famalicão anunciou hoje que, a partir de segunda-feira e até 30 de setembro, dez desempregados vão trabalhar na vigilância e prevenção de incêndios florestais no concelho.
“Sou membro do quadro de honra dos Bombeiros Voluntários de Famalicão e candidato-me sempre a este trabalho porque, como se costuma dizer, o sangue ainda me corre nas veias” – é o testemunho de Guilherme Pereira, desempregado há quase três anos, um dos novos “vigilantes” de Vila Nova de Famalicão.
Este famalicense natural de Cale[efstoggles class=”yourcustomclass”]
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[/efstoggles]ndário, que vai participar pelo terceiro ano consecutivo no programa da autarquia que visa integrar desempregados no dispositivo de combate a incêndios, aponta que este “é um trabalho que exige cabeça fria e muita calma”.
Na base está a “Medida Contrato de Emprego Inserção” do Instituto de Emprego e Formação Profissional que estabelece que os vigilantes irão receber, por mês, uma bolsa no valor de 83.84 euros, um subsídio de alimentação que ronda os 90 euros e um subsídio de transporte, que varia de acordo com a morada de residência de cada um, mas cuja média se situa nos 50 euros.
“Os valores são suportados pela Câmara Municipal e acrescem ao subsídio de desemprego de cada um”, indica informação camarária.
O esquema de vigilância engloba três equipas de vigilância móvel de dois elementos cada.
Os restantes elementos estão afetos à vigilância fixa, sendo que os postos de vigia localizam-se em Santa Catarina na União das Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, Monte do Xisto na União das Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei, bem como Santa Cristina, na freguesia de Requião.
A par desta medida a câmara de Famalicão avançou que esta a elaborar um protocolo de cooperação com os três corpos de Bombeiros Voluntários do concelho de forma a assegurar o funcionamento da equipa de vigilância durante os fins de semana.
Somam-se aos desempregados e corporações, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia Municipal e Sapadores Florestais.
“Todo o cuidado é pouco e Famalicão sem fogos depende também da adoção de uma postura vigilante por parte de todos os famalicenses”, refere o vice-presidente e também responsável pelo pelouro da Proteção Civil da autarquia, Ricardo Mendes, lançando um apelo aos proprietários para que limpem os terrenos.
Na apresentação do Programa Municipal de Prevenção de Incêndios Florestais, que esta tarde decorreu no Parque da Devesa, o autarca garantiu que Famalicão “está preparado para enfrentar o período crítico de risco de incêndio”.