A PJ anda no seu encalço. O jovem de 23 anos, de nome Luís e alcunha Max, que, em outubro, no bairro do Fujacal, em Braga, disparou dois tiros no abdómen de um antigo amigo, Carlos Galiano, de 25 anos, matando-o, terá sido chamado ao local do crime por um cúmplice. O caso está a ser investigado pela PJ/Braga. O agressor – recorde-se – ficou em prisão preventiva, por decisão do Tribunal de Guimarães.
A informação está patente em vários murais do facebook, nos quais se relata que o dito cúmplice viu que o Carlos Galiano estava numa esplanada dum restaurante no Fujacal, e chamou o Max, por saber que este andava atrás dele, supostamente para o matar. O homem, também ainda um jovem, andará fugido.
Fonte da PJ/Braga não quis comentar a hipótese, dizendo apenas que “a investigação continua”.
Conforme o O MINHO publicou, o arguido confessou o crime e à PSP disse ter atirado a pistola do crime às águas do rio Este que atravessa a cidade de Braga.
A vítima, que teve de ser operada no Hospital local para lhe ser extraída uma bala que se alojou numa vértebra cervical, veio a falecer, nos Cuidados Intensivos.
Às duas polícias, o arguido confessou o crime, dizendo que era “tempo de ajuste de contas”.
Cresceram juntos
Os dois conhecem-se desde a juventude, em Amares, tendo ambos jogado futebol em clubes da zona.
No final da adolescência começaram a consumir drogas leves e acabaram julgados, no Tribunal de Braga, com outros 13 arguidos, por tráfico de droga na vila, tendo sido condenados a 18 meses de prisão, com suspensão da pena, por tráfico de menor gravidade.