A empresa de comércio de produtos alimentares Vanibru quer instalar um centro de armazenagem em Braga, preparando-se para investir cerca de 6,5 milhões de euros. O anúncio foi feito hoje pela Câmara de Braga, que irá votar o interesse público e económico para o concelho na próxima segunda-feira.
Em comunicado enviado a O MINHO, a autarquia revela que a “empresa pretende desenvolver uma operação urbanística para criação de um Centro de Armazenagem com controlo de temperatura destinado a produtos alimentares com 5.133m2 de implantação e 7.324m2 de construção, num investimento previsto de 6,5 milhões de euros”.
Segundo a Câmara de Braga, “este investimento irá permitir a criação de novos postos de trabalho e contribuirá para a geração de riqueza e consequente desenvolvimento económico e competitivo da região”.
Citado na mesma nota, o vereador do urbanismo, João Rodrigues, salienta que “esta é mais uma proposta que manifesta a importância dada pelo Município de Braga à captação de investimento, colocando-se ao lado dos investidores e transformando o território propícia à geração de riqueza, e não o seu contrário”.
Após avaliação dos serviços municipais, salienta a autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio, “o empreendimento enquadra-se no uso complementar previsto nos Espaços de Atividades Económicas, pelo que a pretensão da empresa não descaracteriza a funcionalidade do solo prevista em sede de PDM para a área em questão”.
“A somar a isso, a área de implantação do empreendimento já está impermeabilizada, pelo que a sua construção não transformará significativamente as características existentes, sendo que a proposta estabelece ainda uma extensa área permeável, com a criação e manutenção de áreas verdes”, conclui a avaliação municipal.
“O Município reconhece a importância estratégica do projeto para o desenvolvimento do concelho. Nesse sentido, e nos termos do regulamento do PDM, o reconhecimento de interesse público implica a dispensa de avaliação ambiental estratégica e a submissão do projeto a um procedimento de discussão pública por um período não inferior a 20 dias úteis”, lê-se ainda na nota de imprensa.