O mau cheiro oriundo do novo aterro sanitário do Baixo Cávado e Vale do Lima, instalado na freguesia de Paradela, em Barcelos, está a deixar em desespero os moradores das freguesias vizinhas da Póvoa de Varzim.
O Jornal de Notícias (JN) revela, na edição de hoje, que os moradores de Laúndos e S. Pedro de Rates, freguesias da Póvoa de Varzim que fazem fronteira com Paradela (Barcelos), têm sofrido com o mau cheiro.
“Não se aguenta com o cheiro” que se sente “mais ao final do dia e até provoca dores de cabeça”, afirmam moradores daquelas freguesias ao JN, um deles acrescentando que já está a pensar mudar de casa.
Os autarcas daquelas freguesias já fizeram chegar à Câmara da Póvoa de Varzim as preocupações da população, mas, curiosamente, assinala aquele jornal, em Paradela, onde está instalado o aterro, não há registo de queixas de mau cheiro.
A Resulima justifica que a unidade ainda está em fase de testes e que, por isso, é normal que o processo não esteja a funcionar na perfeição.
O aterro, que substitui o de Vila Fria, em Viana do Castelo, foi construído numa área próxima à antiga lixeira de Laúndos, ocupando uma mancha de terreno de cerca de 12 hectares.
Segundo nota da Câmara de Barcelos, o equipamento tem uma capacidade de receção de 800 mil metros cúbicos de resíduos.
O aterro é gerido pela Resulima, sociedade que tem como acionistas as câmaras de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (detêm 49% do capital) e a Empresa Geral do Fomento (51%).