Região
Fafe, Braga, Guimarães e Famalicão em aliança da ONU para combate às alterações climáticas
Aliança global de poderes locais pelo clima e pela eficiência energética
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As autarquias são responsáveis pela maior parte das ações concretas de combate às alterações climáticas em Portugal registadas pela Convenção-quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês).
No mapa das ações concretas desenvolvidas em cada país, a Convenção regista em Portugal 220 medidas e compromissos assumidos quer por cidades, quer por empresas.
Mas são as cidades a assumir 89% desses compromissos, uma tendência comum para todos os dados comunicados ao organismo das Nações Unidas.
No que diz respeito à capital portuguesa, a autarquia de Lisboa tem assumido o compromisso reduzir em 40% as emissões dos transportes municipais até 2030, a mesma data para chegar a 63% da produção municipal de energia.
Oeiras, Moita, Fafe, Braga, Porto, Almada, Guimarães, Torres Vedras, Vila Nova de Famalicão, Torres Vedras, Ovar e Barreiro são outras autarquias portuguesas com metas semelhantes, assumidas no âmbito de uma aliança global de poderes locais pelo clima e pela eficiência energética.
Composta por mais de dez mil cidades em todo o mundo, a aliança visa a tomada de medidas para reduzir em 17 mil milhões de toneladas as emissões de dióxido de carbono até 2030 e 60 mil milhões de toneladas até 2050.
A EDP, por exemplo, tem definidas seis medidas concretas de redução de emissões gerais e de setores específicos da sua operação até 2030, como reduzir a intensidade de emissões em 55% entre 2015 e 2030.
A elétrica portuguesa comprometeu-se ainda a produzir “72% da eletricidade a partir de fontes renováveis até 2020, partindo do patamar de 20% que vem de 2005”.
CTT, Galp, Banco Comercial Português, Caixa Geral de Depósitos ou a transportadora Luís Simões são outras entidades empresariais com compromissos de redução de emissões registados pela UNFCCC.
Quanto a ações cooperativas, correspondentes à participação de Portugal com outros países, conta-se a Aliança Powering Past Coal, de transição para longe do carvão como forma de produção de energia, o Climate Smart Agriculture Booster, para adaptar a agricultura a técnicas de produção com o mínimo de emissões carbónicas possível.
Portugal colabora também com outros países na Aliança Geotérmica Global, para aumentar a produção de energia e aquecimento a partir de fontes geotérmicas, e na plataforma Pathways 2050, que visa ajudar países, cidades ou quaisquer intervenientes a prepararem os seus planos de adaptação às alterações climáticas
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Hospital de Braga com 148 internados tem taxa de ocupação “no limite”
22 nos cuidados intensivos

O Hospital de Braga conta com 148 doentes covid-19 internados, 22 dos quais nos cuidados intensivos, estando com a lotação “praticamente esgotada”, afirmou hoje o presidente do Conselho de Administração à Lusa.
João Porfírio Oliveira sublinhou que, no entanto, o hospital “continua a dar resposta” de internamento aos doentes que vão chegando, com recurso aos setores social e privado.
“A situação é claramente preocupante, a taxa de ocupação está no limite e o número de doentes internados por dia tem crescido sucessivamente”, referiu.
Para assegurar resposta, o hospital contratualizou 10 camas com a Santa Casa da Misericórdia de Póvoa de Lanhoso, tendo ainda transferido mais 10 doentes para uma unidade privada.
“A rede tem ajudado a manter o fluxo”, disse ainda João Oliveira.
O responsável assegurou que, apesar desta situação, o Hospital de Braga tem conseguido manter todas as consultas programadas e a cirurgia de ambulatório.
No entanto, a cirurgia convencional, que exige internamento, tem sido “fortemente afetada”.
João Oliveira deixou um apelo à população para que “colabore” com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), cumprindo todas as normas estipuladas pelas autoridades sanitárias.
“É muito importante, é absolutamente decisivo, que todos façam a sua parte, para que os profissionais de saúde e o SNS possam continuar a dar resposta a quem precisa”, referiu.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.058.226 mortos resultantes de mais de 96,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.465 pessoas dos 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O pico do número desempregados inscritos nos centros do IEFP, na região Norte, foi em agosto de 2020, nessa altura contavam-se 158.013 registos. Nos três meses seguintes os valores caíram de forma consistente até novembro, quando havia 149.421 desempregado inscritos nos Centros de Emprego da região Norte. O ano terminou com uma nova subida, com 150.308 registos de pessoas à procura de emprego, no Norte.
Os números da região acompanham, de certa forma, a tendência nacional. Na globalidade dos Centros de Emprego de Portugal continental, o número máximo de inscritos, em 2020, atingiu-se em maio (384.504). Os valores mantiveram-se relativamente estáveis até setembro, nessa altura havia 383.894 inscritos. Outubro e novembro foram meses de diminuição, 377.196 e 371.576. No último mês de 2020, registou-se uma nova subida do número de desempregados inscritos no IEFP, a nível nacional (375.150).
Olhando para o Minho, o comportamento dos números, no mês de dezembro de 2020, no Alto Minho acompanhou a tendência do Norte e do todo nacional, com aumentos do número de desempregados em quase todos os concelhos, à exceção de Valença, Melgaço e Ponte da Barca; já entre os concelhos do distrito de Braga, só houve aumento de inscrições no IEFP em dezembro, em Celorico de Basto e Terras de Bouro.
Na grande maioria dos concelhos do Minho, o recorde de desempregados inscritos, em 2020, registou-se algures entre abril e maio, durante o período do primeiro confinamento. Na segunda metade do ano, viu-se o número de inscritos no IEFP diminuir, com algumas oscilações. Entre os maiores concelhos minhotos, Viana do Castelo teve o registo mais alto em maio (2.791) e terminou o ano com 2.347; Barcelos atingiu o valor mais alto também em maio (3.131) e acabou o ano com 2.603; Braga, com um pequeno desvio, viu o desemprego mais elevado em julho e agosto (7.754 em ambos os meses) e acabou o ano com 7.081; Em Famalicão o máximo foi em maio (5.027) e o ano fechou com 4.586; Guimarães foi o concelho onde o número de desempregados inscritos no IEFP se atingiu mais tarde, apenas em setembro (7.337), o ano fechou com 6.594 desempregados inscritos, no concelho da Cidade Berço.
Em comparação com o mês homologo do ano anterior Famalicão, com mais 35,1% de desempregados inscritos e Viana do Castelo, com mais 35%, são os concelhos com maior variação do desemprego no Minho. Segue-se Guimarães com um aumento de 18,8% do número de desempregados, quando se compara dezembro de 2020 com o mesmo mês de 2019. Os números do concelho de Barcelos são idênticos, com uma variação de mais 18% do número de pessoas à procura de emprego relativamente ao final do ano de 2019. Entre os grandes concelhos do Minho, Braga terminou o ano com a menor variação homologa, o número de inscritos no IEFP da Cidade dos Arcebispos é 13% mais elevado em dezembro de 2020 que era no último mês de 2019.
Na região Norte a variação do número de inscritos entre o último mês do ano de 2019 e dezembro de 2020, foi de mais 21%. Já em Portugal continental, comparando o número de inscritos nos Centros de Emprego, nos meses de dezembro de 2019 e 2020, a variação foi de mais 30,1%. Conclui-se que o Norte, na generalidade, teve uma capacidade de preservar empregos maior que outras regiões do país. Olhando para o Minho e particularmente para os maiores concelhos, Viana do Castelo e Famalicão tiveram desempenhos piores que Portugal continental e claramente piores que a região Norte. Guimarães, Barcelos e principalmente Braga tiveram uma performance relativamente ao emprego melhor que Portugal continental e que a região Norte.
Barcelos
Barcelos: Recém-reformado morre atropelado na passadeira em rua sem iluminação
Junta alertou EDP para falha de luz no início de dezembro
Por
Pedro Luís Silva
Gabriel Silva, antigo funcionário da Casa S. João de Deus, em Barcelos, foi atropelado mortalmente, na passada terça-feira, em Arcozelo. A via onde se deu o sinistro, Rua Pedro Álvares Cabral, está sem iluminação há quase dois meses. A Junta de Freguesia alertou a EDP para a situação, pela primeira vez, no dia 2 de dezembro, e desde então tem insistido – sem resultado.
Natural da Guarda, Gabriel Silva, de 64 anos, residia em Arcozelo, a algumas centenas do local onde foi atropelado quando faria uma caminhada. Trabalhou durante décadas na casa de saúde mental S. João de Deus. Ao que O MINHO apurou, reformara-se em julho passado. Era solteiro, sem filhos. Vai ser sepultado na freguesia de Gonçalo Bocas, na Guarda, de onde era natural.
Junta reportou falha de luz à EDP no início de dezembro
A Rua Pedro Álvares Cabral, onde se deu o acidente mortal, está sem luz há cerca de dois meses, referiu a O MINHO o presidente da Junta de Arcozelo, José Silva Monteiro.
O autarca reportou a situação no dia 2 de dezembro. Como o problema não foi resolvido de imediato, comunicou a situação ao município. “Pedimos ajuda à Câmara para tentar resolver junto da EDP, porque tem mais força do que nós [junta]”, salienta Monteiro da Silva, que desde então já reclamou por mais duas vezes junto da empresa energética.
“De um ano a esta parte temos mais dificuldade [em resolver falhas de eletricidade], porque antes ligávamos diretamente à empresa [de reparação] e eles arranjavam aquilo num ou dois dias. Depois, a EDP passou a dizer que todas as avarias eram com eles, o que tem dificultado. Às vezes reportamos cinco ou seis vezes falhas de iluminação e eles demoram muito tempo a substituir as lâmpadas”, lamenta José Monteiro da Silva.
O autarca salienta que aquela via tem “muito trânsito” e a falta de luz, “logicamente, dificulta a vida quer aos peões, quer aos automobilistas”.
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