O investigador Duarte Roque de Freitas é o vencedor do Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 2015 com a obra “Memorial de um complexo arquitetónico enquanto espaço museológico: Museu Machado de Castro (1911-1965)”, anunciou a Universidade do Minho.
A academia minhota adianta que o Conselho Cultural da Universidade do Minho decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a Francisco Malta Romeiras, pela obra “Ciência, Prestígio e Devoção: Os Jesuítas e a Ciência em Portugal (séculos XIX e XX)”, realizada na Universidade Nova de Lisboa.
A obra premiada, tese de doutoramento de Duarte Roque de Freitas,” pretendeu conhecer as transformações ocorridas no Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, desde o seu nascimento até à sua elevação enquanto museu nacional”, explica o texto.
Segundo a UMinho, “a análise das várias fontes permitiu conhecer as diferentes conceções dos diretores deste museu, identificar as premissas basilares da adaptação de um antigo paço episcopal a espaço museológico, discriminar os procedimentos de incorporação, no edifício do museu, de elementos arquitetónicos de outras edificações, além de enaltecer a posição do espaço museológico no âmbito das obras da cidade universitária e especificar os diferentes momentos de demolição, reparação e restauro”.
A concurso, explica o comunicado, estiveram 12 obras, quase na totalidade teses de doutoramento.
Duarte Roque de Freitas, natural de Câmara de Lobos, na Madeira, licenciou-se em História na Faculdade de Letras da UC, tendo realizado mais tarde uma pós-graduação em Museologia e Património Cultural.
É membro integrado do Centro de História da Sociedade e da Cultura da UC e investigador do Centro de Estudos de História das Empresas da Universidade Autónoma de Lisboa.
O Prémio Victor de Sá de História Contemporânea foi instituído há 24 anos por Victor de Sá, sendo sustentado integralmente pelo mecenato cultural e destinado a premiar trabalhos de jovens investigadores.
O júri do Prémio de História Contemporânea foi presidido por Viriato Capela, professor catedrático do Instituto de Ciências Sociais da UMinho, tendo como vogais António Pires Ventura e Irene Vaquinhas, das universidades de Lisboa e Coimbra, respetivamente.