Braga
Raptores de jovem no Picoto proibidos de entrar em Braga
Negócio de droga que correu mal
Dois dos quatro suspeitos do rapto de um jovem, levado à força das imediações do Campus de Gualtar da Universidade do Minho, em Braga, para o bairro social do Monte Picoto, devido a negociatas de tráfico de droga, ficaram proibidos de entrar no concelho de Braga. Um reside em Barcelos e o outro na Póvoa de Varzim. Estão todos com apresentações periódicas.
Segundo informações do Departamento de Investigação Criminal de Braga da Polícia Judiciária, todos os quatro terão que se apresentar duas vezes por semana, nos postos policiais das suas áreas de residência, a GNR de Barcelos, a GNR da Póvoa de Varzim e a 2ª Esquadra da PSP de Braga, não podendo contactar entre si, nem com testemunhas, nem com a vítima dos crimes.
O Ministério Público junto da juíza de instrução criminal de Braga tinha solicitado medidas restritivas, para todos os arguidos, mas os advogados de defesa contestaram, pugnando pela aplicação de medidas coativas não restritivas da liberdade permanente dos suspeitos, culminando no despacho final da referida magistrada judicial, decretadas no Palácio da Justiça, em Guimarães.
Tal como O MINHO noticiou em primeira mão, durante a madrugada de 02 de fevereiro deste ano, na zona dos bares académicos de Braga, em Gualtar, preparava-se a transação de uma placa de haxixe, quando de repente os acontecimentos se precipitaram.
No parque de estacionamento de um restaurante das proximidades, o jovem, que estava acompanhado por uma prima, entrou num BMW preto, onde se encontravam os agora arguidos, que arrancaram consigo no carro, para uma casa, no Monte Picoto.
Entretanto, dentro da residência social camarária, o Complexo Habitacional do Monte Picoto, o jovem foi agredido sucessivas vezes e espoliado de haxixe e de mais de 200 euros, só tendo sido libertado algumas horas depois, ao início da manhã seguinte.
Mais tarde, um dos quatro suspeitos, residente no Monte Picoto, enviou uma mensagem, através da rede social Instagram, para a própria vítima, dizendo: “Desculpa e as melhoras, para ti, a tua mãe e irmão, fica bem”. Mas o jovem apresentou queixa à PJ.
A Polícia Judiciária de Braga deteve inicialmente três suspeitos, residentes em Braga (nos bairros sociais camarários do Monte Picoto e de Santa Tecla) e em Amorim, na Póvoa de Varzim, detendo depois o quarto, na freguesia de Barqueiros, em Barcelos.
Segundo fontes do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Braga, os quatro arguidos estão genericamente indiciados pelos crimes de rapto e extorsão, sendo que o residente em Barqueiros, Barcelos, é também suspeito por posse de arma proibida.
-
BragaHá 2 dias
Aposta três euros e ganha 30 mil na raspadinha na Póvoa de Lanhoso
-
BragaHá 1 dia
Carros, casas, garagens e lojas. Nada escapa à ação dos larápios em Braga
-
Alto MinhoHá 21 horas
‘Pick up’ com cinco pessoas capota na Serra d’Arga. Há um morto de 19 anos
-
Aqui PertoHá 23 horas
Sismo registado na Galiza