Os eleitores recenseados em território nacional podem pedir a antecipação do voto para as próximas eleições Presidenciais de 24 de janeiro de 2021, à semelhança dos eleitores residentes no estrangeiro, internados em hospitais ou em estado de reclusão.
Se não está no estrangeiro, nem internado ou em isolamento covid, ou até preso, também pode acionar o direito ao voto antecipado, sobretudo quando existe muita renitência em relação a aglomerados em tempo de pandemia.
Para isso basta requerer a opção de voto antecipado “em mobilidade”, que pode ser pedida entre os dias 10 e 14 de janeiro, escolhendo a mesa de um município onde poderá deixar o seu voto no próximo dia 17 de janeiro, domingo antes do dia das eleições.
Para ativar essa modalidade, deve manifestar essa intenção à Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, por via postal ou por meio eletrónico (inscreva-se aqui), entre os dias 10 e 14 de janeiro, indicando nome completo, data de nascimento, número de identificação civil, morada, contacto e qual a mesa de voto antecipado em mobilidade onde pretende exercer o direito de voto, escolhendo para isso um município.
Depois de inscrito, no próximo dia 17 de janeiro deve apresentar-se na mesa de voto do município que escolheu e identificar-se mediante apresentação do documento de identificação civil, indicando a freguesia de inscrição no recenseamento eleitoral.
Depois de se identificar perante o presidente da mesa recebe um boletim de voto dois envelopes: um azul e um branco.
Para o exercício do voto antecipado em mobilidade são constituídas pelo menos uma mesa em cada município do continente e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, devendo a lista dos locais ser anunciada em breve. Esta opção, que já existia, foi alargada nestas eleições a todo o território face à pandemia de covid-19.