O cabeça de lista do PSD por Viana do Castelo, Jorge Mendes, acredita na vitória, no distrito, no próximo domingo, considerando que “o PS que iludiu os alto-minhotos – com factos poucos concretos – remetida em quatro paredes”, enquanto os sociais-demcratas falaram “a verdade”.
“Vimos entrevistas de Brandão Rodrigues a perguntar qual a promessa que ele não tinha cumprido, quando todos sabemos que dos 600 mil computadores prometidos milhares ainda não chegaram aos alunos. Ouvimo-lo, puxando louros ao seu ministério sobre o investimento nas escolas do distrito, quando nós desmontámos essa ideia clarificando que o Governo não investiu 32 milhões, mas apenas 7,5% disso e quando Passos Coelho se tinha comprometido a 15%. Ouvimo-lo dizer que não há condições para exploração de lítio na Serra d’Arga o que se pode considerar como uma profissão de fé, pois do Governo não temos qualquer garantia”, afirmou Jorge Mendes, citado em nota de imprensa.
“Vimos também numa entrevista o candidato do PS dizer que até lhe correu uma lágrima no rosto quando se teve de encerrar as fronteiras, quando na realidade quem chorou seriamente foram as populações raianas que viram os seus negócios caírem a pique tendo o Governo reagido muito, mas muito tarde, perante esta situação”, acrescenta.
E prossegue: “Tivemos oportunidade de ver Brandão Rodrigues desprestigiar José Manuel Carpinteira, seu camarada de partido, pois há dois anos José Maria Costa disse que a lista do PS era da 3.ª divisão e agora Brandão Rodrigues chamou-lhe lista da Champions, quando a grande alteração é a do terceiro lugar com a entrada de José Maria Costa. Ou seja, da 3ª divisão à Champions apenas porque José Manuel Carpinteira, que já ganhou eleições em duas autarquias diferentes e foi deputado da nação, saiu, e entrou José Maria Costa que colocou coroas de flores por causa do enterro dos estaleiros (quando a construção naval está bem viva em Viana do Castelo) e andava todo contente a falar já de uma fábrica de baterias para a região. Ou seja, vimos de tudo na campanha amorfa do PS”.
O candidato do PSD diz, ainda, que a campanha socialista fica marcada, ainda, “pelo ovo de Caminha, do presidente da Federação do PS, o que é ‘ground-zero’ da política e que foi alvo de chacota nacional não prestigiando de forma alguma a região”.
“A nossa campanha foi pela positiva e falando verdade aos Alto Minhotos. Apresentamos as nossas propostas para combater a desertificação da região, para os apoios sociais, para o ensino superior e para a saúde em que defendemos que se deve combater a suborçamentação do IPVC e da ULSAM, e na qual que defendemos, também, a conclusão da rede viária no distrito cujos projetos foram ignorados por este Governo. Apresentamos também as propostas do partido para mudar o país dando-lhe perspetiva de futuro e não só pensando no dia seguinte”, salienta Jorge Mendes.
“O contato com a população dá-nos a perspetiva de vitória no próximo domingo. Relembrando a afirmação que resultados só no fim do jogo, estou em crer que a eleição do quarto deputado do PSD é mais real agora que no início da campanha”, conclui.