Joaquim Rodrigues vai estar hoje, pelas 22:00, na sede da Associação Clube Moto Galos de Barcelos, na Central de Camionagem de Barcelos, para falar sobre a sua terceira participação no Rali Dakar.
Tal como em 2017, quando se estreou na prova rainha do todo-o-terreno mundial, o piloto barcelense vai novamente partilhar a experiência que viveu este ano na mítica competição, que decorreu de 06 a 17 de janeiro, integralmente no Peru.
O piloto da Hero MotoSports foi o melhor representante da comitiva portuguesa, na categoria das motos, nesta que foi a 41ª edição do Rali Dakar e que terminou com a vitória do australiano Toby Price (KTM). Joaquim Rodrigues cortou a meta numa honrosa 17ª posição, a 5:21:19 do vencedor. Em 2017, na estreia, concluiu em 10º lugar da geral.
Depois de em 2018 não ter ido além dos quilómetros iniciais, devido a uma aparatosa queda que o obrigou a desistir por graves lesões na coluna, este ano o barcelense e sócio do clube não só realizou com sucesso o desafio – o seu maior objetivo – como acabou também por ser o melhor classificado das cores lusas. Na derradeira jornada, apenas 10 portugueses cruzaram a meta em Lima, no Peru.
Para Joaquim Rodrigues esta foi uma edição repleta de emoções e alguns contratempos. “Estou muito satisfeito por terminar, esse era o meu objetivo principal. A primeira etapa lembrou-me do acontecimento do ano passado, mas depois de concluída, a confiança voltou e pude desfrutar melhor da prova. Tive também que lidar com contratempos mecânicos e outros que me fizeram perder tempo ou me obrigaram a sair sempre muito de trás e no pó dos adversários”.
No final, “o balanço é positivo. Tornou-se um Dakar perigoso, difícil e que exigiu muita concentração”. “Terminar em segurança” foi a prioridade máxima, ainda assim “na segunda semana as coisas começaram a melhorar e o facto de ficar perto dos 10 primeiros mostrou-me que ainda tenho velocidade e ritmo”, acrescentou em nota enviada à comunicação social.