A Garcia Garcia, construtora de Santo Tirso, fechou 2023 a faturar 104,4 milhões de euros (ME), naquele que foi “o segundo melhor ano de sempre da empresa”.
Em comunicado, a construtora que, no ano passado, assumiu obras para empresas como Mercadona, Logicor, Kantar, BorgWarner, WEG, entre outras, refere que “continua a atrair investimento direto estrangeiro, uma parte significativa do seu portefólio de projetos”. Em termos de peso, os clientes internacionais representam cerca de 50% do volume de negócios da construtora.
“Não obstante um ligeiro decréscimo face a igual período homólogo e que se justifica pela atual conjuntura económica nacional e internacional, a construtora manteve em 2023, pelo segundo ano consecutivo, um volume de negócios acima dos 100 milhões de euros. Cerca de metade dos seus clientes são empresas multinacionais, contribuindo, neste sentido, para o investimento direto estrangeiro em Portugal e que tem gerado a criação de novos postos de trabalho”, pode ler-se no comunicado enviado a O MINHO.
Especializada no ‘design and build’ de edifícios industriais, logísticos, comerciais, residenciais e de ‘hospitality’, foram os projetos industriais e logísticos aqueles que assumiram um maior peso no volume de negócios da Garcia Garcia, em 2023, representando 75%.
O setor escritórios representou 10% do total de projetos executados no ano passado, enquanto os restantes 15% estiveram ligados aos setores construção residencial e ‘hospitality’ e ao retalho (7,5% cada).
Do portefólio recente da Garcia Garcia fazem parte projetos diversificados como a nova unidade industrial em Portugal da BorgWarner, em Viana do Castelo; o novo centro logístico da Mercadona em Almeirim; o centro logístico da Logicor em Santo Tirso; a nova unidade industrial da WEG; o novo retail center em Santo Tirso ou o novo centro tecnológico da Kantar em Matosinhos, entre outros.
“Apesar do ‘core business’ da empresa ser o design and build na área industrial e logística, temos continuado a investir no mercado com promoção de alguns projetos residenciais, assim como, com projetos de escritórios, indústria e logística, aproveitando oportunidades ao nível do ‘build to rent’. Paralelamente, temos investido no desenvolvimento de parques industriais, direcionados para acolher projetos de grande dimensão”, afirma Miguel Garcia, administrador da Garcia Garcia, citado no comuniciado.
“Para além da expansão do Parque da Ermida, em Santo Tirso, para 110 hectares, estamos a trabalhar num novo parque que acreditamos virá a ser a referência na zona norte na próxima década. Será um futuro EcoParque Industrial que, para além da capacidade instalada e dimensão, subscreverá os mais exigentes normativos de sustentabilidade e ambientais”, conclui.