O anterior presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, vai recorrer da “injustiça” que considera ter sido a sua condenação esta quarta-feira no Tribunal de Braga a três anos de prisão, pena suspensa na sua execução por igual período, devido a crime de participação económica em negócio em concurso aparente com crime de abuso de poder, no chamado Caso das Convertidas, por alegados favorecimentos de uma filha e do genro.
João Tinoco de Faria, defensor de Mesquita Machado, declarou a O MINHO que “ao ter dado conhecimento através de telefone [esteve ausente por doença] ao ex-presidente da Câmara Municipal de Braga, “ele ficou com um sentimento muito profundo de injustiça”.
O recurso será interposto para o Tribunal da Relação de Guimarães, depois dos advogados terem um conhecimento concreto [hoje foi apenas lida uma súmula] do acórdão proferido esta quarta-feira de manhã no Palácio da Justiça de Braga, em que foram absolvidos todos os cinco ex-vereadores de Mesquita Machado: Victor de Sousa, Palmira Maciel, Hugo Pires, Ana Paula Pereira e Ilda Carneiro.