Investimento de 6,5 milhões para requalificar estrada nacional entre Valença e Monção

EN101

A requalificação da Estrada Nacional (EN) 101 entre Valença e o entroncamento com a EN 202 em Monção, já começou num investimento de 6,5 milhões de euros, e tem prazo de execução de 363 dias, foi hoje divulgado.

Em comunicado enviado às redações, a Infraestruturas de Portugal (IP) acrescenta que “a obra agora iniciada, com um investimento de cerca 6,5 milhões de euros, tem por objetivo a melhoria das condições de circulação e segurança rodoviária desta via, reabilitando o pavimento e a sinalização e equipamentos de segurança, repondo os níveis de serviço adequados”.

A empreitada, há muito reclamada por autarquias, empresas e sociedade civil e iniciada a 02 de janeiro, desenvolve-se num troço com uma extensão aproximada de 15,10 quilómetros, nos concelhos de Valença e Monção, no distrito de Viana do Castelo.

A intervenção “inicia-se ao quilómetro 0,875 da EN101, junto a um largo existente, e termina ao quilómetro 15,963 na rotunda com a EN202”.

Os trabalhos incluem “um conjunto de trabalhos como a requalificação do pavimento, das bermas e das valetas e/ou construção de passeios, bem como a reformulação e/ou melhoria das interceções e da sinalização vertical e horizontal”.

“Será também construída uma nova rotunda ao quilómetro 6,900, e retificado o traçado entre os quilómetros 1,524 e 2,013, através do aumento do raio das curvas”, acrescenta a nota.

A recuperação agora iniciada está integrada num estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) apresentado, em fevereiro de 2022, em Melgaço, e prevê um investimento global de 145 milhões de euros no reforço das ligações rodoviárias entre o Alto Minho e a Galiza.

O documento, com 50 páginas, apresentado na presença do ex-ministro das Infraestruturas, que, na altura apelou à “definição de prioridades”.

O estudo prevê, entre outras obras, a construção de uma nova ponte internacional sobre o rio Minho, entre Monção e a Galiza, estimada em 50 milhões de euros.

Na ocasião, Raquel Meira, da CCDR-N, apontou a nova ponte como a obra “mais robusta, em termos financeiros, das três que constam do plano” de investimento em acessibilidades naquela região transfronteiriça.

O plano das grandes infraestruturas rodoviárias que permitirão potenciar o investimento na rede ferroviária de alta velocidade, entre o Porto e Tui, prevê ainda a construção de uma nova estrada do prolongamento da A28 entre Caminha e Valença, no valor de 45 milhões de euros, de uma variante em Valença (15 milhões), e outra em Monção (cinco milhões).

Contempla também a beneficiação da Estrada Nacional (EN) 202, entre Monção e Melgaço (São Gregório), orçada em 30 milhões de euros, da EN 101, entre Valença e Monção (agora iniciada) e, do Itinerário Complementar 28 (IC28) até fronteira da Madalena, no Lindoso, Ponte da Barca, num investimento de 25 milhões de euros, sendo considerada a única porta de entrada do Alto Minho à província de Ourense, na Galiza, prevista há mais de uma década.

Segundo a responsável, o impacto económico da construção daquelas vias está estimado “em 120 milhões no Produto Interno Bruto (PIB) da região, sendo mais evidente no território, mas também em distritos vizinhos”.

 
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