O Governo colocou, esta quarta-feira, o concelho de Braga em “estado de alerta”, face à evolução no nível de desconfinamento, conforme tinha antecipado esta manhã o presidente da Câmara, Ricardo Rio, citando a TSF.
Na sequência do Conselho de Ministros, o Governo divulgou um comunicado relativo à aplicação de medidas a nível dos concelhos, com Braga a subir para o “Estado de Alerta”, que pode provocar recuo no confinamento caso se mantenha a tendência de subida.
Para além do concelho de Braga, também Cantanhede e Castelo de Paiva entram nesta situação, acompanhando assim os concelhos de Lisboa, Salvaterra de Magos e Vale de Cambra, que já se encontravam em “alerta”.
Os concelhos de Golegã e Odemira recuam para a terceira fase do desconfinamento, com as regras de 19 de abril.
Montalegre e Arganil, que já baixaram a incidência de novos casos, avançam para a última fase do plano de desconfinamento, onde se encontra a maioria do país.
O Governo decidiu hoje manter a atual matriz de risco, mas irá diferenciar os territórios de baixa densidade habitacional, só recuando se excederem o dobro da incidência atualmente fixada para recuos no desconfinamento.
“Mantendo a matriz, ela será aplicada distintamente nos territórios de baixa densidade e nos territórios de alta densidade”, disse António Costa.
De acordo com os últimos dados apurados por O MINHO junto de fonte local da saúde, referentes a segunda-feira, o concelho de Braga tem 234 casos ativos.
Na última atualização da incidência pela Direção-Geral da Saúde, da passada sexta-feira, Braga tinha uma incidência de 108 casos por 100 mil habitantes.