Desporto
Esposende: Ciclista João Benta suspenso provisoriamente por doping
Corredor de 36 anos já tinha anunciado recentemente uma “pausa” na carreira
Os ciclistas portugueses Amaro Antunes, tricampeão da Volta a Portugal, e João Benta, de Esposende, foram suspensos hoje provisoriamente pela União Ciclista Internacional (UCI) por “uso de métodos proibidos e/ou substâncias proibidas”.
Na lista de ciclistas suspensos provisoriamente pela UCI, hoje atualizada, consta o nome de Amaro Antunes, vencedor das edições de 2017, 2020 e 2021 da prova ‘rainha’ do ciclismo nacional, que anunciou o final da carreira em 16 de janeiro.
“Anuncio que decidi, após longa ponderação, deixar o ciclismo profissional, que abracei há 11 anos, com efeito imediato. Na primavera passada, o falecimento precoce da minha mãe e o processo crime ‘Prova Limpa’ […] conduziram a que perdesse toda a motivação e o gosto pelo treino, indispensáveis para enfrentar mais uma época na plenitude das minhas capacidades”, justificou em comunicado enviado à agência Lusa.
Único dos 11 ciclistas da W52-FC Porto que não foi constituído arguido no âmbito da operação ‘Prova Limpa’ – os seus colegas foram acusados pelo Ministério Público de tráfico de substâncias e métodos proibidos -, Antunes está agora sob a alçada disciplinar da UCI.
O algarvio despediu-se do ciclismo com três vitórias na Volta a Portugal no currículo, nas edições de 2021, 2020 e 2017, esta ‘herdada’ devido à desclassificação por doping do vencedor, o seu companheiro espanhol Raúl Alarcón.
Além do algarvio de 32 anos, também João Benta (Efapel), que anunciou uma pausa na carreira no início de janeiro, se encontra suspenso provisoriamente por “uso de métodos proibidos e/ou substâncias proibidas”, segundo a federação internacional.
Benta, quinto classificado da Volta2020 e vencedor do Troféu do Joaquim Agostinho de 2015, foi um dos ciclistas afastados da 83.ª edição da prova ‘rainha’ do calendário nacional depois de a Polícia Judiciária ter realizado buscas, a dois dias do arranque da corrida, “em locais ligados a equipas de ciclismo” no âmbito da operação ‘Prova Limpa’, confirmou, na altura, à Lusa fonte ligada à investigação, esclarecendo que o objetivo “principal foi a recolha de prova, nomeadamente documentação”.
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