Direito de Resposta – “Advogada de Braga assumiu em Tribunal falsificação da procuração”

Direito de Resposta

Ao abrigo da Lei de Imprensa, é publicado o Direito de Resposta da advogada Anabela Santos Nogueira à notícia “Advogada de Braga assumiu em Tribunal falsificação de procuração”, publicada em 01 de outubro de 2020.

Ao abrigo do direito de resposta e em abono da verdade venho dizer o seguinte:

– É falso que eu tenha confessado “há dias, no Tribunal de Braga ter falsificado a assinatura de uma procuração usada na venda de um prédio, bem como o recurso a uma autenticação, também falsa, de uma colega de escritório, sem que esta soubesse de nada.“, uma vez que nem estive sequer presente em qualquer diligência judicial, em que eu fosse parte, nos últimos meses.

– Quanto aos contornos dos processos em curso, posso apenas dizer que a vossa notícia padece de graves imprecisões e que serão esclarecidas quando os processos findarem.

Nota de redação

Para fazer o artigo ontem publicado em O MINHO, sob o título “Advogada de Braga assumiu em Tribunal falsificação de procuração“, recorremos à ata da audiência prévia da ação cível com o número 3274/19.0T8BRG em que a jurista em causa era ré.

O seu advogado João Faria Gayo, assinou o acordo para o fim do processo, reconhecendo, em seu nome, que a procuração foi falsificada.

Na ata reconhece-se que a advogada se reconhece devedora de 52 mil euros correspondente ao preço do negócio jurídico de compra e venda, então anulado.

Sendo certo, que a advogada Anabela Santos Nogueira tem direito à presunção de inocência, não é menos verdade que, neste caso, assumiu a culpa.

Para melhor esclarecimento dos leitores, O MINHO publica a ata judicial em questão que pode ser consultada aqui.

 
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