Muitos dos últimos avanços tecnológicos vão na direção da inteligência artificial, e o setor das habitações também foi “atingido” por esta tendência. Muito já foi criado, mas ainda há muito a fazer, principalmente por causa da atual necessidade de habilitar as casas para o teletrabalho.
No entanto, para muitas pessoas o conceito de “casa inteligente” ainda é um mistério. De forma resumida, Duarte Geraldes, diretor geral da Atouch Winwel, explicou o que significa.
“Uma casa inteligente tem de ser e criar um ambiente de conforto para o seu dono, esta tem de ajudar nas rotinas diárias, para isso tem de ser possível evoluí-la e facilmente mudar uma configuração, cenário ou ação”, disse Duarte a O MINHO.
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Atualmente, segundo revela o diretor geral da Atouch Winwel, o item mais procurado é o controlo de luzes (ligar e desligar), o controlo de estores e cortinas para aproveitamento da luz natural e a criação de ambientes via luzes LED com regulação de intensidade (“dimável”).
“Cada vez mais estes ambientes (cenários) são acionados de forma fácil com os nossos painéis tácteis ou pelos comandos de voz dos assistentes mais comuns como Siri, Alexa, Google Assistent”, diz.
Para já, os diversos modelos de uma casa inteligente têm fama de serem caros. Duarte Geraldes garante que os itens estão mais acessíveis.
“As casas inteligentes estão muito mais acessíveis e isso é de louvar. No entanto há que distinguir gadgets e brinquedos de soluções pensadas para ser a infraestrutura da casa, as “fundações elétricas” da casa”, disse Duarte.
“Acreditamos que temos sempre que dar escolha ao cliente, poder usufruir dos serviços que oferecemos ou pode recorrer a terceiros se assim o entender. Por outras palavras cada produto tem as suas características, o cliente tem de as compreender para poder fazer a melhor escolha para si, ou seja uma escolha informada”.
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E o futuro pode trazer inovações ainda inimagináveis. Segundo Duarte, seria imprudente fazer previsões que dependem de todos, mas em particular dos gigantes de hoje, mas mais ainda das empresas que virão a dominar este espaço.
“Hoje são todas as funcionalidades que os assistentes de voz trazem por serem aglomeradores de várias marcas, tecnologias e fabricantes, haverá no futuro próximo a imergência de um “desenho dominante” dentro das dos gigantes como a Apple, Amazon e Google, este avançará com uma colaboração e velocidade surpreendente e criará uma realidade aceite por todos, será realmente capaz de colocar toda a casa (eletrodomésticos, luzes, garagens, etc) em simbiose”.
Hoje já há iniciativas de consenso, porque mesmos os gigantes já perceberam que devem colaborar com o projeto “Connected Home over IP”.
Artigo oferecido por SIMINHO