A canoísta Beatriz Caldas foi distinguida com o “Prémio Ética Desportiva” pelo Comité Olímpico de Portugal, esta quinta-feira, numa cerimónia em Lisboa.
A atleta do Clube Náutico de Ponte de Lima conquista este prémio depois da sua atitude de ‘fair-play’ nos últimos mundiais de maratonas que decorreram entre setembro e outubro, em Ponte de Lima.
Como O MINHO noticiou, Beatriz conseguiu evitou o pior nas águas do rio Lima ao ajudar uma colega que já tinha ido por três vezes ao fundo do rio, protegendo-a com a embarcação e recorrendo a uma pagaia para a puxar para a tona.
Pouco faltava para as 11:00 horas da manhã de quinta-feira quando “Bia”, atleta do Clube Náutico de Ponte de Lima que representava Portugal na corrida 1 em K1 juniores feminino, apercebeu-se que uma colega japonesa tinha acabado de cair à água depois do seu caiaque ter virado.
Ambas até competiam para chegar nos lugares cimeiros, mas Beatriz, natural de Ponte de Lima e perfeita conhecedora daquelas águas, decidiu interromper a sua corrida e, de forma engenhosa, conseguiu evitar que a atleta Yuki Nomura se afogasse ou fosse atingida por outra embarcação.
Nessa mesma competição em Ponte de Lima, os juízes e a organização da prova não deixaram passar em branco o gesto de Beatriz, atribuindo-lhe o prémio Jorn Cronberg, que valoriza o ‘fair-play’ na competição.