Fernando Pimenta encontra-se em estágio no México e a sua presença não deixou indiferente a comunicação social daquele país. No jornal desportivo “ESTO”, diário com 75 anos de existência e mais de 300 mil seguidores no Facebook, o canoísta de Ponte de Lima teve direito a cerca de uma página, na edição da passada terça-feira, onde pode ler-se que o atleta se encontra em Cuemanco, um parque ecológico na região da Cidade do México, antes dos campeonatos nacionais, em Portugal.
“É a segunda vez que estou neste sítio e a verdade é que me sinto fabuloso”, conta Fernando Pimenta, que acrescenta estar a fazer bons treinos, “que me irão servir para lutar pelos primeiros lugares no meu país”.
A peça acrescenta que o atleta do Clube Náutico de Ponte de Lima já foi campeão nacional mais de quinze vezes, medalhado em mundiais e que, agora, se encontra focado no ciclo olímpico Tóquio 2020.
“Ainda falta tempo mas gosto de estar sempre à procura do meu melhor nível. Por isso estou no México, graças ao convite do presidente da federação [mexicana de canoagem], que me está a oferecer todas as condições desejáveis para o estágio”, assinala.
Instado a comparar as possibilidades dos atletas europeus e mexicanos conquistarem medalhas olímpicos, o limiano de 27 anos – completa 28 em agosto – apontou o facto de, na Europa, os canoístas terem mais facilidade em competir entre eles, em diferentes países, o que faz com os atletas latino-americanos cheguem às competições coum “pouco fogo” às competições.
“Essa é uma das vantagens que temos. Estamos sempre a ir de um lado para o outro. Depois, também vamos ao máximo de taças do mundo e campeonatos do mundo que consigamos. Só assim se consegue uma medalha em Jogos Olímpicos”, explica.
Pimenta estará no México até ao dia 22 de junho, regressando depois a Portugal para estar no Campeonato Nacional.
“Isto vai ajudar-me a conseguir um bom lugar no pódio nas competições. Quero continuar a ser o melhor em K2-1000 metros [NDR. K1-1000 metros]”, atira.
“Espero que os meu companheiros também possam vir treinar para o México porque aprende-se muito e a comida é muito boa”, remata.