O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, reconheceu os constrangimentos provocados pelo trânsito a quem atravessa a cidade, lembrando que ele próprio é também utilizador e condutor. Deixou ainda no ar a data de 2024 para a resolução de um dos mais complicados problemas viários da cidade: o já afamado “Nó de Infias”.
O edil falava durante a mais recente edição das tertúlias da Rusga de S. Vicente, em Braga, onde avaliou os dois primeiros mandatos e anunciou vontades para cumprir até 2025. Mas o trânsito foi o assunto que puxou a atenção dos presentes, levando às respostas do presidente da Câmara.
“Reconheço que o trânsito em Braga sofre de constrangimentos, porque também sou utilizador e condutor diário na cidade. O nó de Infias, em território vicentino, continua a ser um dos principais problemas no tecido urbano da rede viária, atendendo à sobrecarga na entrada e saída de veículos na cidade”, admitiu.
“Nesta situação em concreto, quem tem a tutela é a Infraestruturas de Portugal (IP), com quem temos celebrado um protocolo de projeto de obra. Talvez tenhamos de aguentar esta situação por mais dois anos”, disse o autarca, citado em comunicado enviado a O MINHO pela Rusga de S. Vicente.
Para o autarca, o primeiro mandato ficou marcado pela mudança após várias décadas de governação de Mesquita Machado: “A nossa ação nesse período foi a de reforçar e dar maior visibilidade a algumas iniciativas de natureza cultural. Em termos de execução de obra, ficamo-nos pelas novas instalações do quartel dos Bombeiros Sapadores”.
Em relação ao segundo mandato, onde a coligação elegeu mais um vereador, Rio apontou “muitos constrangimentos financeiros, a par da não prevista, pandemia covid-19”. “Mesmo assim, levamos a efeito um conjunto de obras a que nos tínhamos proposto, tais como: o Altice Fórum, o Mercado Municipal, a Pousada de Juventude, o Parque desportivo da Rodovia, entre outros”, destacou.
Para os próximos quatro anos, Rio quer terminar intervenções no Pavilhão das Goladas, no edifício São Geraldo, na Casa dos Crivos, no Museu da Imagem e no Centro Cultural Dr. Francisco Sanches, para além de investimentos em outras áreas.