Morais Vieira tomou posse e já só pensa nas autárquicas de 2017

Líder da bancada social democrata na Assembleia da República esteve presente.

A nova Comissão Política Distrital do PSD de Viana do Castelo tomou posse no domingo passado, numa cerimónia onde o reeleito presidente, Carlos Morais Vieira, salientou que é “chegada a hora de conseguir o sucesso ao nível local, nas próximas eleições autárquicas”.

“O último mandato a que presidi deixou uma fasquia bem alta, por o PSD ter vencido todas as eleições que disputou durante esse período. Cabe agora a esta equipa dar novamente resposta à confiança que nos foi depositada pelos militantes e criar condições para que, também, nas próximas eleições autárquicas, de 2017, consigamos o sucesso”, disse Carlos Morais Vieira.

Relembrando que “as eleições internas têm um tempo e que esse tempo acabou”, importa agora saber conciliar as diferenças.

“A diversidade de opiniões nunca me assustou. A pluralidade irá permitir que o PSD Alto Minho seja efetivamente liderante”, afirmou.

“O nosso partido tem de uma vez por todas deixar de pensar pequeno no distrito, em que maioritariamente está presente o ADN social-democrata no eleitorado. Precisamos de inverter o xadrez político autárquico no Alto-Minho. Temos de voltar a ser o partido do poder local”, acrescentou.

Nesse sentido, Carlos Morais Vieira considerou que “temos de ter políticos com visão, temos de consolidar uma estratégia para o desenvolvimento sustentável do Alto Minho que possa chamar a nós o melhor que existe na sociedade e de fazer escolhas credíveis e reconhecidas junto de todos os eleitores”.

Referindo-se ao futuro, salientou que a sua equipa tem “ideias muito concretas para o trabalho político que pretende desenvolver nos próximos dois anos: um trabalho de proximidade; um trabalho genuinamente virado para as pessoas; um trabalho articulado, pensado estrategicamente, sem ser casuístico e reativo; um trabalho com a meta clara de aumentarmos a nossa representatividade autárquica no distrito”.

Carlos Morais Vieira referiu que este é “um trabalho com causas, participado por todos, sem egocentrismos, sem vontades pessoais, sem fanatismos exacerbados; sem reações e coações precipitadas para nos colocarmos como protagonistas e eventuais candidatos aos lugares.”

A realização de um grande fórum autárquico do PSD, a dinamização do Gabinete de Estudos, a criação de um gabinete de imprensa que apoie a ação política de todas as estruturas do partido e a manutenção da dinâmica do Instituto de Formação Carlos Mota Pinto são algumas das propostas apresentadas para este mandato.

A cerimónia de tomada de posse contou com a presença do líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que referindo-se a Carlos Morais Vieira salientou que “ele simboliza a alma social-democrata de disponibilidade e entrega. Ele presidiu, no último mandato, a esta Comissão Política Distrital e, de facto, venceu todas as eleições que tivemos. Com autarcas deste gabarito, com deputados deste gabarito, temos de reforçar a presença política do PSD no Alto Minho”.

É “frustrante que nós só tenhamos duas Câmaras em dez no distrito. Duas é pouco. Temos que ter mais ambição”, alertou.

“Estamos a dois anos das eleições autárquicas e esta não é a altura de seguirmos o caminho da desunião. O estigma da desunião é o caminho para o fracasso. Cabe a todos a responsabilidade de construir as convergências para servir melhor as pessoas, os eleitores, as comunidades, as empresas e com esse serviço dar um acréscimo na qualidade de vida”, salientou, relembrando “que para ganhar, é preciso unir e queria que todos sentissem essa responsabilidade”.

Líder da bancada social democrata na Assembleia da República presente

Luís Montenegro considerou, ainda, que a atual CPD-PSD vai ter outro desafio eleitoral para além das eleições autárquicas, em 2017: as eleições legislativas.

“Só não sei é quando. Só posso dizer que no limite será de aqui a quatro anos, o que cada vez é menos provável. Nunca houve em Portugal um Governo que se tivesse atirado para a campanha eleitoral desde o primeiro segundo do seu mandato. E exemplo disso é o OE que este Governo apresenta. Este Governo ainda mal começou e já cheira à fim, em que os partidos de esquerda já falam um para os outros através dos jornais, cada um já em pré-campanha”.

Perante este cenário, Luís Montenegro advertiu: “Temos que ter todos estar preparados. Todos sabemos que o país não está em boas mãos e nós temos o dever patriótico, moral e político de continuarmos firmes na afirmação das nossas ideias, as quais tinham trazido mais esperança a todos, ao contrário do que hoje”.

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