O jovem detido na cidade de Braga pela PSP numa ‘operação stop’, com cerca de dois quilos de liamba, outras quantidades de haxixe e cocaína, além de sete mil euros, ficará em prisão domiciliária, decidida já ao final da tarde desta quarta-feira.
Mas enquanto não houver condições para a obrigação de permanência na habitação (a prisão domiciliária), o arguido, de 23 anos, operário da construção civil, morador em Braga, ficará preso, no Estabelecimento Prisional Regional de Braga.
A existência de telefone fixo para controlo eletrónico à distância (vulgo pulseira eletrónica) da permanência na habitação é uma das condições para essa mesma medida de coação, assim como a concordância dos arguidos e vizinhos do arguido.
À saída do primeiro interrogatório de arguido detido, no Palácio da Justiça de Braga, o advogado Tiago Ferreira Freitas, defensor do jovem, negou-se a prestar declarações sobre o processo, mas revelando “ter sido aplicada a medida de coação menos gravosa entre as que o Ministério Público pediu, nas alegações, enquanto eu defendia apresentações periódicas”.
A detenção ocorreu na Avenida da Liberdade, quando o suspeito se dirigia para casa, na Rua do Conselheiro Lobato, da zona do Fujacal, tendo sido alvo de uma fiscalização rodoviária, onde a PSP encontrou no carro alguns estupefacientes.
O suspeito tinha consigo, segundo a PSP de Braga, “droga em quantidade manifestamente superior à necessária para o consumo médio individual durante o período de dez dias” e foi feita uma busca domiciliária, onde apanharam mais droga.
No automóvel e em casa do suspeito, a PSP apreendeu um total de 1.895,40 gramas de liamba, 15,76 gramas de cocaína e 170,38 gramas de haxixe, sete mil euros e objetos habitualmente utilizados para o fracionamento e a pesagem de droga.