O salário mais baixo da Riopele, histórica têxtil de Famalicão, passará a ser de 780 euros já este mês. Como avança o jornal Público, a empresa vai aplicar um aumento de 8% ou mais já a partir deste mês, com retroativos a 1 de novembro.
O anúncio da atualização salarial foi feito aos trabalhadores esta segunda-feira e vai custar mais de um milhão de euros por anos à empresa, de acordo com José Alexandre Oliveira, presidente da empresa, em declarações ao mesmo jornal.
Pode ainda haver “atualizações pontuais e específicas propostas pelas chefias” para os vencimentos médios e superiores, mas sem um aumento generalizado. De acordo com o presidente da Riopele, a estratégia passa por introduzir “uma componente remuneratória variável se os objetivos anuais da empresa forem cumpridos”.
“Queremos dar um sinal de que estamos com os nossos trabalhadores. Precisamos de beneficiar todos os que estão connosco, estamos todos no mesmo barco e é nosso dever cuidar da parte social da empresa, tendo em conta tudo o que se está a passar”, acrescenta o José Alexandre Oliveira, citado pelo Público.
Antes deste aumento, o salário mínimo era de 720 euros – já acima do salário mínimo nacional atual de 705 euros. No novo ano, o valor sobe para 760 euros e, na Riopele, o valor estará acima.
Quando ao subsídio de alimentação, a empresa também pratica valores acima do mínimo no sector, que ronda os 2,40 euros/dia. Na fábrica de Famalicão é pago 3,50 euros/dia.