Declarações no final do encontro Gil Vicente-Arouca (1-4), da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol:
– Carlos Cunha (treinador Gil Vicente): “Tentámos abordar o jogo de forma positiva, fomos eficiente em muitos momentos e chegámos a dominar, mas, em algumas transições, facilmente cedíamos vantagem ao adversário, como aconteceu no primeiro golo.
Ainda chegámos com mérito ao empate, mas não estávamos à espera do segundo golo do Arouca. Estamos num momento complicado, mas não podemos entrar em depressão, temos de acreditar no que estamos a fazer e que vamos conseguir dar a volta a esta situação.
O Arouca foi extremamente eficaz. Compete-nos estabelecer níveis de recuperação da equipa, que já demonstrou que vale muito mais.
(sobre as expulsões) Estamos num momento difícil e, em termos emocionais, estas situações ocorrem pelo contexto. A primeira expulsão é discutível, mas na segunda, já podemos entrar nos fatores emocionais.
A equipa está um pouco instável em termos psicológicos. Para sermos mais competentes, temos de ter outros comportamentos e pensar que temos compromissos a seguir. Acabámos por ficar condicionados”.
– Armando Evangelista (treinador do Arouca): “Não entrámos bem na primeira fase de pressão do Gil VIcente e atrás sentíamos isso mesmo. Ao intervalo, retificámos e, depois, na segunda parte, soubemos como estancar a fase de construção do adversário.
A chave do jogo começou pela frente e nos espaços que conseguimos no segundo e terceiro golos. Podíamos ter tido outro aproveitamento nas saídas que tivemos. O resultado aceita-se.
(sobre o momento da época) Os resultados falam por si. Estamos numa série de oito jogos sempre a somar pontos e com duas eliminatórias passadas na Taça de Portugal. É o nosso melhor momento da temporada.
Somos ambiciosos e queremos chegar o mais à frente possível (na Taça), ser competitivos em todos os jogos. Mas, a prioridade é o campeonato e atingir a manutenção. Queremos ganhar já o próximo jogo para nos chegarmos o mais à frente possível”.