Foi condenado pelo Tribunal de Braga a cinco anos de prisão, suspensos por igual período, pela prática de 12 crimes de roubo e furto, praticados em Barcelos e Famalicão.
Vítor Hugo Costa, de 25 anos, de Barcelos, mas atualmente a viver no Centro de Acolhimento da Cruz Vermelha em Braga, ficou obrigado ao chamado Regime de Prova, sob supervisão do Instituto de Reinserção Social, o qual incluía tratamento às toxicodependências e entrevistas regulares com um técnico. Mas, não só não cumpriu, como foi apanhado pela GNR de Barcelos, após ter furtado um veículo, que veio a abandonar. Por isso, o Tribunal de Braga convocou-o, na semana passada, para reanalisar a medida de suspensão da pena, mas o arguido não apareceu, o que levou o Tribunal a emitir mandados de detenção.
O rol de crimes que praticou em 2020 incluíram assaltos a garagens, com furto de uma mota, em Sequeade, Barcelos, e de um carro na Rua Conselheiro Lobato, em Braga. Neste caso, a condutora saiu por instantes, deixando a chave na ignição e o filho de 13 anos, no banco de trás. Vítor entrou, arrancou e só mais à frente é que se apercebeu da presença do rapaz. Acalmou-o, parou a viatura e pô-lo fora da porta, na rua, arrancando de novo.
Furtou, ainda, objetos de um centro paroquial em Barcelos e usou de ameaça, com um x-ato, em três casos, o primeiro na Pastelaria Moderna, também em Barcelos, onde intimou a funcionária, dizendo: “abre a caixa e dá-me o dinheiro”. O que ela fez, entregando-lhe 45 euros.
Já num posto de combustível da Prio, na Várzea, Barcelos, procedeu do mesmo modo, apesar de a funcionária o avisar que o conhecia: “Isso não interessa! Passa o dinheiro todo!”. E levou 400 euros.
O terceiro roubo ocorreu em Arnoso, Santa Eulália, em Famalicão, na Pastelaria Peluche II, onde ameaçou a empregada com aquele objeto cortante e levou 73 euros.
O arguido, que atuava por vezes com outro jovem de nome Bruno, também condenado no processo, furtou, ainda, em Braga, duas outras viaturas, um Citroen Nemo, e um Skoda.