Salas cheias para o CDS nas cidades de Braga e de Famalicão, no sábado, dia em que se assinalou a passagem do 25 de novembro de 1975, data sempre comemorada pelos ‘centristas’.
Em Braga, o líder nacional Nuno Melo apresentou as “linhas gerais da atualização à Declaração de Princípios do CDS”, no auditório do Museu D. Diogo de Sousa, que encheu por completo, para gáudio do presidente da concelhia de Braga, o vereador Altino Bessa.
À noite, em Famalicão, terra-natal de Nuno Melo e município onde é presidente da Assembleia Municipal, foram 400 os militantes que encheram a Quinta de Salvador, para a “comemoração do 25 de novembro”.
Durante o jantar, Nuno Melo assegurou que ”o CDS vai voltar a eleger deputados e a marcar presença na Assembleia da República, de onde nunca deveria ter saído”.
“Foi aqui em Famalicão que o CDS PP realizou um dos seus primeiros comícios nos princípios da democracia. E se o 25 de abril trouxe a queda do Estado Novo, foi o 25 de novembro que nos trouxe a democracia e a liberdade, por muito que isso custe à esquerda em Portugal, e por isso voltamos aqui” assinalou Nuno Melo.
“Apostem no certo e esqueçam o incerto”, apelou, ainda Nuno Melo, vincando esta demonstração de força do partido “e a disponibilidade para continuar a dar a Portugal esperança, confiança e estabilidade. E a demonstração de que o podemos fazer está expressa nesta sala mas também em todas as iniciativas que temos promovido pelo país fora e do que temos escutado das pessoas”.
A iniciativa desta comemoração foi promovida pela Distrital de Braga e pela concelhia de Famalicão do CDS PP.
“Demonstramos aqui que esta é a direita que faz falta”, disse Ricardo Mendes, líder distrital do CDS, que promoveu esta iniciativa em conjunto com a concelhia de Famalicão.
“O trabalho autárquico, cívico e a presença na comunidade de muitos dos nossos militantes são o melhor exemplo do que o CDS PP tem quadros e é capaz de contribuir para a democracia do país. E aqui em Famalicão temos dado prova disso, com esta mobilização a ser um exemplo para o país”, concluiu Hélder Pereira, presidente da Comissão política concelhia de Famalicão.