Após o adiamento ocorrido em julho devido à greve dos oficiais de justiça, o início do julgamento está agora marcado para setembro no Tribunal Judicial de Braga.
Em causa o facto de um homem, arguido no processo, ter vendido um carro a um cliente de Braga por 35 mil euros. No dia em que o foi entregar convenceu o novo dono de que tinha um outro interessado que dava 45 mil euros pela viatura, ou seja, o próprio ganharia dez mil euros, de imediato. Mas nunca o devolveu nem entregou o dinheiro.
Nuno da Silva, de 42 anos, vendedor de automóveis, vai ser julgado pela prática dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento.
A acusação diz que em maio de 2018, o comprador, de nome Adriano, pagou os 35 mil euros pelo Audi, mas acabou vítima do ardil do vendedor. Este, para o convencer a deixá-lo levar o carro para o vender à outra pessoa, entregou-lhe um cheque de 19 mil euros, como caução.
Saiu e não voltou, tendo acabado por falsificar a assinatura do Adriano – de quem tinha os dados de identificação e morada – numa declaração de venda a uma empresa da cidade.
O cheque não teve cobertura bancária, até porque tinha sido furtado a uma mulher de nome Sara.
Agora, o Ministério Público pede a perda a favor do Estado dos 35 mil euros, a verba envolvida no crime.