Sebastião Lopes comemorou 100 anos no dia 23 de dezembro e poderia ser mais uma efeméride de centenários como acontece um pouco por todo o Minho, mas Sebastião teve direito a uma homenagem da GNR, onde foi militar durante 30 anos.
A GNR aproveitou o número redondo do aniversário para honrar o centenário pelos 30 anos de serviço. No seu aniversário entregaram-lhe um livro autografado pelo tenente-general Rui Clero, comandante-geral da GNR, e homenagearam-no pessoalmente, à porta de sua casa, na presença do tentente-coronel Joselino Ferreira, comandante territorial de Braga.
Duas filhas, três netos e bisnetos, dois empregos, três casas e 50 anos de trabalho. Sebastião nasceu em Fraião, Braga, e foi militar da GNR durante 30 anos, até que se reformou para montar uma empresa de transportes mobiliários. Curiosamente, esse foi “o dia mais feliz” da sua vida.
A empresa de transportes que montou de seguida representa os seus anos de ouro.
Dos 50 aos 70 anos, Sebastião dedicou-se a ganhar dinheiro: “Durante esses anos consegui comprar esta casa e um apartamento para as minhas filhas, e consegui juntar algum dinheiro para a minha velhice. Agora já não trabalho por causa das dores nas pernas”.
O tempo passou e Sebastião Lopes já não trabalha “por causa das dores nas pernas”, mas tem desfrutado a reforma junto da família e do fiel amigo Lucas, um Yorkshire.
“O segredo é trabalhar muito, não nos dá tempo para morrer” afirma o centenário, bastante lúcido, a O MINHO.
Na festa houve direito a garrafas de champanhe e a um bolo com a forma do chapéu de gala da GNR, visitas da família, da Guarda, de um padre próximo e de alguns amigos também mais próximos.
NDR: A pedido da família, retiramos as declarações do senhor Sebastião Lopes relativas ao dia mais feliz da sua vida, pois o mesmo encontrava-se um pouco confuso por estar sob pressão da entrevista quando proferiu essa frase.