Os municípios de Braga e Famalicão foram os que mais gastaram dinheiro em ajustes diretos na região do Minho durante o ano de 2020, segundo uma infografia divulgada hoje pelo Jornal de Notícias. Ambas as autarquias gastaram mais de três milhões de euros cada durante o ano da pandemia sem qualquer concurso público. Em média, Braga gastou cerca de 18 euros por cada habitante, enquanto que Famalicão gastou 24.
Ainda entre os concelhos que mais gastaram, surgem os nomes de Guimarães (cerca de 2,7 milhões), Viana do Castelo (2 milhões), Vizela (1,6 milhões), Póvoa de Lanhoso (1,2 milhões), Fafe (1,1 milhões) e Ponte de Lima (1 milhão).
Na outra ponta, Vila Verde destaca-se por ter sido a autarquia que menos gastou em 2020 através do ajuste direto, contabilizando 166 mil euro em contratação sem concurso. Também Cabeceiras de Basto está entre as que menos gastaram (275 mil euros), assim como Paredes de Coura (322 mil euros), Amares (414 mil euros) e Arcos de Valdevez (421 mil euros).
No que diz respeito à média por habitante, Vila Verde é o concelho com menor incidência de gastos com ajustes diretos. Em 2020, este tipo de contratação custou 3,54 euros a cada munícipe daquela autarquia. Segue-se Barcelos, com média de 8,83 euros por habitante e Cabeceiras de Basto, com 17,66.
Apesar de ocuparem o topo da lista no que diz respeito aos gastos totais, as autarquias de Braga e Guimarães estão no fundo da tabela em relação à média por habitante. Braga gastou 18,43 euros por cada habitante enquanto que Guimarães gastou 18,02.