Os credores da Associação Industrial do Minho (AIMinho), que deve 14 milhões de euros, concederam, esta quarta-feira, no Tribunal de Comércio de Famalicão, um prazo de 20 dias ao organismo, para que este apresente um Plano Especial de Recuperação (PER).
O MINHO sabe que a Caixa Geral de Depósitos, (CGD), o Novo Banco e o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) votaram a favor, numa reunião convocada para debater o assunto.
As principais dívidas do organismo empresarial dividem-se por dois bancos: a CGD, credor de seis milhões (48 por cento) e o Novo Banco, com 5,8 milhões (45 por cento). Ou seja, as duas entidades detêm 93 por cento dos débitos da Associação, pelo que a eventual aprovação do PER, depende deles.
A AIMinho tinha entregue um pré-projeto de PER, tendo o administrador judicial, Nuno Albuquerque, de Braga, levado a proposta de feitura de um documento final à reunião de credores, a qual foi aprovada, com a concordância do juiz.