O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho, constituído por municípios do Alto Minho e da Galiza, anunciou hoje que vai candidatar a fundos comunitários projetos orçados em 3,4 milhões de euros, para reforçar as relações transfronteiriças.
Em comunicado, o AECT do Rio Minho revelou que a primeira candidatura, designada de ‘Visit Rio Minho Plus’, está orçada em três milhões de euros, a realizar até 31 de dezembro de 2021.
Aquele projeto, que tem como parceiros a província de Pontevedra, na Galiza, e os municípios portugueses de Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de coura, Valença e Vila Nova de Cerveira, a Universidade de Vigo e o Centro de Estudos Euroregionais Galiza-Norte de Portugal, tem como “objetivo prosseguir a capitalização da marca Rio Minho, qualificar e monitorizar uma rede de vias verdes transfronteiriças”.
Já a segunda candidatura ‘Red_LaB_Minho’, com um investimento estimado em 400 mil euros, “visa dar apoio às dinâmicas bilaterais de cooperação transfronteiriça do território AECT Rio Minho, cujo único beneficiário é o AECT Rio Minho”.
O AECT Rio Minho, com sede em Valença, abrange um total de 26 concelhos: dez da CIM Alto Minho e 16 concelhos galegos da província de Pontevedra com ligação ao rio Minho.
A decisão de avançar com aquelas candidaturas foi tomada na primeira reunião de trabalho daquela estrutura, realizada no final de março, e que foi ainda marcada pela instalação do conselho coordenador do agrupamento.
O deputado de Cooperação Transfronteiriça da província de Pontevedra assumiu o lugar de diretor do AECT do Rio Minho e o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, o cargo de vice-diretor.
Para a função de vogais foram designados Montserrat Magallanes Alvarez, deputada provincial de Pontevedra, e João Manuel Esteves, presidente da Câmara de Arcos de Valdevez. Os cargos têm rotatividade bienal.
“O próximo passo do AECT Rio Minho está agendado para a primeira semana de maio, com a instalação da assembleia geral e aprovação dos documentos previsionais para 2018 e regulamentos necessários ao funcionamento do agrupamento”, refere ainda a nota.
Aquele agrupamento “tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento socioeconómico e da coesão institucional do território de intervenção, para a promoção do património cultural e natural transfronteiriço, para a valorização das potencialidades dos seus recursos endógenos, e para a criação e consolidação da marca turística transfronteiriça rio Minho e outras marcas no âmbito nacional e internacional”.