A Polícia Judiciária de Braga, que atua em toda a região do Minho, terá novas instalações, de acordo com informações oficiais confirmadas por O MINHO, junto de fontes ligadas ao processo administrativo, tendente à saída do atual edifício, que se situa em Maximinos.
As deficientes condições foram reconhecidas pela própria secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, no seu périplo pela cidade de Braga, durante esta sexta-feira, tendo-se comprometido a resolver a situação o mais rapidamente possível, em reunião havida com os dois coordenadores de investigação criminal da Polícia Judiciária de Braga, Henrique Passos e António Gomes, já depois de uma visita às atuais instalações.
A governante elogiou a forma como a PJ de Braga tem vindo a cumprir a sua missão, em contraste com a falta de espaço e condições logísticas num edifício com mais de 35 anos.
Como O MINHO já tinha noticiado recentemente, a situação afeta cerca de uma centena de profissionais, preocupados também com as telhas de amianto de um dos edifícios da antiga fábrica Francor, embora especialistas não tenham estabelecido uma relação direta, entre aquele telhado abandonado e casos de doenças oncológicas, uma vez que as telhas, apesar de situadas num espaço devoluto, não estarem quebradas, nem muito deterioradas.
O Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ de Braga é uma unidade regional
da Polícia Judiciária cuja área de jurisdição abrange todos os concelhos dos distritos de
Viana do Castelo e de Braga, à exceção do Famalicão, mas que se alarga a dois
municípios dos distritos do Porto (Felgueiras) e de Vila Real (Mondim de Basto),
integrando-se assim na Unidade Territorial do Norte, que integra a Diretoria do Norte e
ainda a Unidade Local de Investigação Criminal da PJ de Vila Real.