A empresa de Barcelos Cottonanswer, dedicada ao fabrico de roupa interior, faturou cerca de 23 milhões de euros em 2023, adiantou o CEO da empresa, apontando ao investimento contínuo a nível de produção para atingir estes números.
Recorde-se que esta marca comprou ativos e terreno à Têxtil do Minho, uma empresa com vários sócios sediada em Lijó, depois de a mesma se encontrar com problemas financeiros e prestes a despedir cerca de 80 trabalhadores em 2013, depois de a segunda geração de sócios se ter desentendido.
No caso, tratou-se de uma intervenção levada a cabo pelo engenheiro António Santos, que tinha sido também ele sócio da antiga empresa, e decidiu ficar com maquinaria e terreno, incorporando trabalhadores.
Agora, 10 anos depois, António Santos, citado pelo jornal T, assegura que os “investimentos têm sido sustentados por linhas de apoio, designadamente o PT2020 e o PRR”, através do plano ‘World Expansion Through Distruptive Design Products’.
Explica que este apoio permitiu criar uma capacidade de diferenciação em termos de parâmetros de qualidade que vai desde a produção, tinturaria, acabamento, logística, sustentabilidade, digitalização e formação dos colaboradores.
A Cottonanswer já tinha conseguido faturar 16 milhões de euros em 2019, duplicando então o número de trabalhadores.
Ao que O MINHO apurou, a empresa tem de pagar uma renda à Têxtil do Minho até 2026.
Notícia atualizada com mais informação.