A cerimónia de entrega dos Prémios Município do Ano – Portugal 2017 realiza-se no próximo dia 27 de julho, às 18h00, na Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, no distrito de Castelo Branco. A organização cabe à Universidade do Minho, através da plataforma UM-Cidades, e ao Município do Fundão. Esta quarta edição contou com 63 candidaturas, estando nomeados projetos de 35 municípios para nove categorias e para o grande prémio final. A cerimónia prevê os discursos do reitor António M. Cunha, do presidente da UM-Cidades, Paulo Cruz, e do presidente do município anfitrião, Paulo Fernandes.
O concurso visa reconhecer as boas práticas de projetos implementados pelos municípios com impacto no território, na economia e na sociedade, promovendo o crescimento, a inclusão e a sustentabilidade. Pretende também colocar na agenda a temática da territorialização do desenvolvimento, perspetivada a partir da ação das autarquias, bem como valorizar realidades diversas que incluam as cidades e os territórios de baixa densidade nas diferentes regiões do país. A iniciativa foi ganha em 2014 pelo município de Lisboa (projeto “Há Vida na Mouraria”), em 2015 por Vila do Bispo (projeto “Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza”) e em 2016 pelo Fundão (projeto “Academias de Código”).
Os finalistas nomeados em 2017 são Avis, Ponte de Sor, Reguengos de Monsaraz e Viana do Alentejo (Alentejo); Alcoutim, Portimão, Silves e Vila do Bispo (Algarve); Palmela, Seixal e Sintra (Área Metropolitana de Lisboa); Póvoa de Varzim, Trofa, Valongo e Vila Nova de Gaia (Área Metropolitana do Porto); Águeda, Alenquer, Figueira da Foz e Vagos (Centro); Figueira de Castelo Rodrigo, Góis, Lousã e Vouzela (Centro com menos de 20 mil habitantes); Braga, Bragança, Guimarães e Viana do Castelo (Norte); Boticas, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Vila Nova de Foz Côa (Norte com menos de 20 mil habitantes); Horta, Madalena, Ribeira Grande e Funchal (Regiões Autónomas).
Para o responsável do UM-Cidades, têm surgido novas realidades e dinâmicas que valorizam a vida dos munícipes. “Um presidente da Câmara já não pretende deixar grandes obras. Preocupa-se antes com projetos imateriais e intangíveis, muitas vezes sem afetar grandes recursos, mas que trazem claros benefícios para a qualidade de vida de alguns segmentos da sociedade, como idosos, crianças ou desfavorecidos”, diz Paulo Cruz.
Os projetos ambientais, culturais e desportivos são igualmente “uma preocupação transversal” à maioria dos concelhos do país. “O legado destes governos de proximidade está também em ‘fazer diferente’, para assim atrair e fixar população e talento”, acrescenta. O site oficial da iniciativa é www.umcidades.uminho.pt.