O grupo Jerónimo Martins, dono do Pingo Doce, vai atribuir um prémio extraordinário de 850 euros a cada funcionário, foi hoje anunciado. Será pago em abril e surge como “reconhecimento do trabalho e do contributo destes colaboradores para os sólidos resultados obtidos em 2023”.
Trata-se de um valor superior em 100 euros àquele atribuído pela cadeia de retalho alimentar no último ano. No total, apenas em Portugal, a Jerónimo Martins vai gastar 19 milhões de euros neste suplemento.
“Este prémio é uma forma de reconhecer e agradecer o grande sentido de compromisso, a combatividade e a entrega dos nossos colegas das operações, que deram um contributo decisivo para o excelente desempenho das nossas companhias num ano exigente e que foi vivido num contexto mundial muito complexo”, refere Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado de Jerónimo Martins, citado em comunicado pelo ECO.
Como O MINHO noticiou, o grupo teve um crescimento de 28,2% nos lucros em 2023, fixando-se nos 756 milhões.
Para além de Portugal, o prémio também se estende aos trabalhadores do grupo na Polónia (Biedronka) e Colômbia (Ara). No total serão distribuídos 93 milhões de euros por cerca de 90 mil trabalhadores.