Um raposo é já um habitué no Freitas Bar, em Romarigães, concelho de Paredes de Coura, onde sistematicamente regressa para se alimentar.
O animal selvagem dá preferência às salsichas, mas janta, sobretudo, arroz de frango. E desta vez não dispensou uma guloseima de Natal, uma verdadeira consoada para quem raramente ingere açúcares.
Desta vez, o raposinho, como lhe chama José Luís Freitas, proprietário do estabelecimento, teve oportunidade de provar uma fatia de bolo-rei, e não disse que não, até porque não fala a língua dos humanos. Mas compreende-os.
Desde o início de outubro que o Raposo vai comer ao café do José Luís, que habitualmente partilha os momentos nas redes sociais, acompanhados de mensagens escritas no livro O Principezinho, cuja personagem também tinha uma raposa como amiga.
Ao fim de quase três meses, a raposa continua a visitar o café do amigo, onde sabe que irá encher a barriga e recuperar energia para enfrentar a vida selvagem (e os caçadores).