A responsável da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa), Emer Cooke, disse, em Bruxelas, que o organismo está preparado para adaptar as vacinas à nova variante do coronavírus da covid-19 (Ómicron), se necessário.
“Devemos ter muito cuidado nesta altura e só posso adiantar que não sabemos se vai ser necessário, mas se o for, já temos um plano de contingência”, disse a representante, numa intervenção no Parlamento Europeu (PE).
“Sabemos que os vírus sofrem mutações e estamos preparados, se for necessário” para adaptar as vacinas já autorizadas para a covid-19, disse a diretora-executiva da EMA.
Desde fevereiro de 2020 que há um guia que permite às farmacêuticas acelerar a adaptação das vacinas, salientou também Emer Cooke, um processo que pode levar “três a quatro meses”. Os dados disponíveis mostram que “as vacinas autorizadas continuam a ser eficazes e a salvar pessoas de formas graves da doença e da morte”, acrescentou.
A nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial de Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.