A Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou hoje como “de preocupação” a nova variante B.1.1.529 do coronavírus que causa a covid-19, detetada pela primeira vez na África do Sul, e designou-a pelo nome Omicron.
Os Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram esta sexta-feira suspender temporariamente voos de sete países da África Austral, incluindo Moçambique.
A nova variante foi detetada na África do Sul e regista mutações múltiplas, sendo potencialmente mais contagiosa, segundo cientistas sul-africanos. Entretanto, a Bélgica foi o primeiro país europeu a anunciar hoje a deteção de um caso de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 com a nova estirpe.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) considerou hoje “prematuro” fazer previsões sobre uma eventual adaptação das vacinas. A EMA aprovou até agora quatro vacinas para adultos na UE: Pfizer-BioNTech e Moderna, que utilizam tecnologia RNA de mensageiro, e AstraZeneca e Janssen, que recorrem à tecnologia adenovírus.
The Technical Advisory Group on SARS-CoV-2 Virus Evolution met today to review what is known about the #COVID19 variant B.1.1.529.
They advised WHO that it should be designated a Variant of Concern.
WHO has named it Omicron, in line with naming protocols https://t.co/bSbVas9yds pic.twitter.com/Gev1zIt1Ek
— World Health Organization (WHO) (@WHO) November 26, 2021
O laboratório BioNTech revelou esta sexta-feira que esperava ter dados sobre a proteção da sua vacina contra a nova variante “dentro de quinze dias, o mais tardar”.
A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.