Declarações após o jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol, entre Trofense e SC Braga, que decorreu hoje na Trofa (1-2).
Carlos Carvalhal (treinador do SC Braga): “Queríamos muito dedicar a vitória ao Moura e isso fez com que não facilitássemos nada. Não criámos, até aos últimos 15 minutos, uma cadência de oportunidades como nos jogos anteriores, muito pela organização defensiva e agressividade no bom sentido do adversário. Conseguimos fazer o 1-0 antes do intervalo e, nas poucas ocasiões em que chegou à nossa baliza, o Trofense fez o 1-1. Depois da expulsão [de André Leão] foi o assalto final, com várias oportunidades falhadas. Conseguimos vencer, justamente, por números que se ajustam pela organização do adversário que foi das equipas que mais dificuldades nos criaram esta época.
Temer [o prolongamento] não temi, se fôssemos íamos jogar, mas penso que acabaríamos por ganhar pelo desequilíbrio de jogar 11 contra 10.
(Paulinho falhou algumas oportunidades) O Paulinho ansioso? Não, ele é um jogador muito tranquilo, muito confiante, não marcou hoje, se calhar estava a guardar os golos para o jogo de quinta-feira [com o Leicester, da Liga Europa]”.
António Barbosa (treinador do Trofense): “Sentimos que os jogadores teriam essa personalidade [de jogar olhos nos olhos com o Braga]. Jogámos dentro das nossas possibilidades, estamos a falar de um adversário fortíssimo e eles tiveram o brio e o afinco que nos caracteriza e é a marca do nosso caminho, jogámos para vencer como sempre desde que cá estamos.
Sem a expulsão [de André Leão], as coisas provavelmente seriam diferentes, mas não temos uma varinha mágica para saber isso, mas com 11 em campo seria mais fácil. As coisas aconteceram assim e temos que viver com isso. Mas, mesmo em inferioridade numérica, criámos situações de perigo e inquietámos o adversário. Parabéns a quem venceu e que tenha sucesso daqui para a frente e nós, agora, vamos concentrar-nos no nosso campeonato”.