O Tribunal de Braga adiou hoje para 17 de abril o julgamento de um homem acusado de ter asfixiado a mulher, até à morte, em março de 2019, no restaurante pertença de ambos, em Salamonde, Vieira do Minho.
O juiz-presidente do coletivo justificou o adiamento com a crise da Covid-19: “o combate à doença passa necessariamente pelo isolamento social”, escreve no despacho enviado aos advogados.
Contactado a propósito, o advogado de defesa João Magalhães manifestou a O MINHO a sua concordância com a decisão, isto apesar de o alegado homicida estar em prisão preventiva: “é sensato. Protege-se o réu, os advogados, os juízes e os oficiais de justiça”, declarou.
O julgamento estava marcado para hoje, mas por vídeoconferência, sem arguido, e sem testemunhas. No dia 17, o Tribunal determinou que sejam ouvidas seis testemunhas, de manhã, e as remanescentes, de tarde.
A acusação – e conforme O MINHO tem noticiado – diz que o arguido, António Manuel Fidalgo, de 45 anos, – em prisão preventiva – terá “apertado o pescoço” da mulher, Ana Paula, de 41 anos, “com o que lhe causou a morte por asfixia”. O alegado crime ocorreu no dia 07 de março de 2019, pelas 21 horas, na lavandaria da pensão/restaurante que ambos exploravam no local.
A morte da mulher ocorreu um dia antes de o casal assinar escrituras sobre bens que possuíam em conjunto, um ato preparatório do divórcio.