O Portimonense e o Vizela empataram hoje a zero, no jogo da sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol, numa partida em que as equipas dividiram o jogo e as oportunidades.
Com este desfecho, o Portimonense, que não perde há três jornadas consecutivas, manteve o sexto posto na classificação, com 11 pontos, menos um do que o Braga, enquanto o Vizela, que somou o quarto empate seguido, ocupa o 11.º lugar, com sete pontos.
No Municipal de Portimão, os dois conjuntos imprimiram desde o início velocidade ao jogo, mas sem conseguiram criarem situações de perigo, principalmente nos primeiros vinte minutos.
A primeira situação de perigo junto das balizas surgiu para o Vizela e apenas quando estavam decorridos 23 minutos, lance em que Ivanildo, sem marcação, cabeceou fraco para a defesa fácil de Samuel.
Um minuto depois, foi o avançado colombiano Angulo que teve a oportunidade para abrir o marcador para os algarvios, com um remate de fora da área que Charles segurou com dificuldade.
Até ao intervalo, as duas equipas equilibraram o jogo e, só em lances de contra-ataque, logravam chegar à área contrária, com os defesas a superiorizarem-se e anularem as investidas dos atacantes.
No segundo tempo, o Vizela entrou mais rápido e perigoso no contra-ataque, mas sem conseguir ultrapassar a ‘muralha’ defensiva algarvia, exceção para um lance, aos 54 minutos, em que Samu conseguiu espaço e posição para, com um remate de cabeça, fazer a bola passar a escassos centímetros da baliza de Samuel.
O lance ‘abanou a formação de Paulo Sérgio que passou a jogar com maior velocidade, mas sem o discernimento para encontrar o caminho necessário para a baliza do Vizela e sem que conseguissem situações flagrantes de golo.
Aproveitando o adiantamento dos algarvios, a turma nortenha teve na segunda parte a oportunidade para sair de Portimão vitoriosa, com Schettine, aos 61 minutos e Kiki, um minuto depois, a falharem o alvo.
Ficha de Jogo
Declarações após o jogo entre Portimonense e o Vizela, da sétima jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio Municipal de Portimão e que terminou empatado a zero:
– Paulo Sérgio (treinador do Portimonense): “Somámos um ponto, mas não foi para isso que trabalhámos.
Os números do jogo são-nos favoráveis, porque fomos a equipa a ter mais posse de bola, principalmente na primeira parte, na qual tivemos várias ocasiões para fazer golo, mas em que tivemos más decisões.
Não conseguimos um golo porque não decidimos bem nos últimos metros do terreno.
Foi um jogo com um ritmo muito alto e com muito trabalho bem feito, porque não deixámos o Vizela ter bola, mas pecámos pela qualidade da maior parte das decisões não terem sido as melhores nos últimos metros do terreno.
Na segunda parte, corremos riscos e com as substituições tentei alterar e dar mais agressividade na busca do golo, mas, infelizmente, não conseguimos esse desidrato.
Temos mais remates, os números são-nos favoráveis, conseguimos travar o jogo do Vizela, mas foi pena não termos conseguido chegar ao golo.”
– Álvaro Pacheco (treinador do Vizela): “O resultado aceita-se perfeitamente, porque houve um equilíbrio muito grande das duas equipas.
Na primeira parte sentimo-nos um pouco desconfortáveis, porque o Portimonense pôs muita pressão no jogo, o que nos criou algum desconforto, mas tivemos oportunidades também para fazer golo.
No computo geral, foi um jogo equilibrado e sem muitas oportunidades de golo. Um jogo emotivo com duas equipas que tentaram ganhar.
Houve alturas quem que o Portimonense esteve por cima, outras o Vizela também conseguiu algum ascendente.
Um ponto para cada lado, acaba-se por aceitar dado o desenrolar o jogo.
Queríamos muito ganhar para dedicar a vitória a estes adeptos que fizeram vários quilómetros, mas, o ponto, é sem dúvida para eles.
Saímos satisfeitos, embora não tenhamos conseguido fazer golos, também não sofremos.
Não foi um jogo ofensivo bem conseguido, mas defensivamente foi. Foi a nossa forma defensiva que nos fez agarrar este ponto”.