Os deputados da Coligação Portugal à Frente, por Viana do Castelo, pediram à população do Alto Minho uma maioria absoluta no país, sendo que a maioria no distrito para isso contribuirá.
Carlos Abreu Amorim, Abel Baptista e Luís Campos Ferreira foram unânimes, nas suas intervenções em Caminha e Ponte de Lima, em pedir a maioria absoluta para a coligação.
“Para não voltarmos a um cenário do passado de uma eminente bancarrota, para mostrarmos internacionalmente que estamos num caminho credível, para que os resultados favoráveis e com crescimento em todos os índices, que têm vindo a ser anunciados, possam agora ter continuidade e prosperidade para que, assim, Portugal, e a região, tenham um futuro garantido”, afirmaram os intervenientes.
A região não passa ao lado do desígnio nacional: “Em tempos difíceis tomamos decisões em favor da região e, por exemplo, reforçamos os apoios sociais em cerca de quatro milhões de euros, criamos estruturas de apoio social onde elas não existiam, resolvemos rapidamente o problema do cordão dunar, devido as intempéries de Inverno, de Vila Praia de Âncora, impedimos a colocação de portagens entre muitas outras acções”, relembrou Carlos Abreu Amorim, acrescentando que agora “a região também poderá beneficiar da nossa ação. Depois de termos enfrentado esta tempestade que o PS deixou no país estamos em condições de fazer mais pelo distrito”.
Em Caminha, a candidata da coligação Liliana Silva, insurgiu-se contra as críticas do PS quanto ao cabeça de lista da Coligação Portugal à Frente, Carlos Abreu Amorim, não ser do distrito.
“Onde estava Tiago Brandão Rodrigues (cabeça do lista do PS pelo distrito) quando Carlos Abreu Amorim, lutou junto dos seus colegas deputados, para que a A28 não fosse portajada até Caminha? Como pode Tiago Brandão Rodrigues pôr em causa o meu amor por Caminha e pelas nossas gentes, para servir a população sempre que me pede ajuda? Onde andou Tiago Brandão Rodrigues quando nós andávamos a resolver problemas graves do nosso concelho e do distrito?”, questionou, acrescentando que “Por acaso Abel Baptista não ama Ponte de Lima, ou Campos Ferreira Valença? Ou Ilda Novo, Viana do Castelo? Ou Emília Cerqueira e António Rodrigues, os Arcos de Valdevez? Ou o amor de Carlos Morais pelo distrito? E a Sara Covas e o Jorge Fernandes não amam Monção? Quem é este senhor para nos pôr em causa quando para o conhecermos tivemos que ler jornais e revistas?”
A candidata considera que como o “PS do distrito não tem argumentos para atacar esta lista, usa o repetitivo “cliché” que o nosso cabeça de lista, Carlos Abreu Amorim, não é do distrito. Mas há quatro anos, quando o foi pela primeira vez, não o impossibilitou de lutar por todos nós, estando na linha da frente em muitas obras e decisões favoráveis que o Governo aplicou ao Alto Minho”.
Para além das portagens, “os deputados lutaram pela melhor resolução dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. Onde estava Tiago Brandão Rodrigues, quando os deputados lutaram pelo desassoreamento do Portinho de Vila Praia de Âncora ou quando contribuíram para as obras no cordão dunar de Vila Praia de Âncora? Onde esteve o cabeça de lista do PS?” acrescentou ainda a candidata.