A Câmara de Viana do Castelo congratulou-se hoje com o investimento de 24,5 milhões de euros no porto de mar da cidade, previsto na estratégia para o aumento da competitividade portuária apresentado esta semana pelo Governo.
Em comunicado, a autarquia da capital do Alto Minho, destacou que “os investimentos em causa serão fundamentais para o crescimento do porto e para empresas como a Enercon e a West Sea”.
“Razão que leva o município de Viana do Castelo a congratular-se com o investimento de 24,5 milhões de euros, a que se junta o crescimento previsto de 30 milhões de euros por ano (67%) da indústria naval“, sustentou.
Na nota, a Câmara de Viana do Castelo “enalteceu” o facto do investimento previsto destinar-se ” a aprofundar o canal de navegação e melhorar os acessos rodoviários ao porto de mar de Viana do Castelo para reforçar indústria naval”.
Na semana passada, a Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) revelou ter pedido uma reunião “urgente” à ministra do Mar para reclamar celeridade na construção dos acessos rodoviários ao porto de mar da cidade.
“As intervenções em infraestruturas e apetrechamento do Porto de Mar são inadiáveis. Os empresários e a região do Alto Minho assim o exigem”, afirmou, na altura o presidente da AEVC, Luís Ceia.
A nova via rodoviária, com menos de dez quilómetros, ligará o porto comercial ao nó da A28, em São Romão de Neiva, permitindo retirar o tráfego de pesados do interior de vias urbanas, num projeto avaliado em cerca sete milhões de euros, concluído desde 2008.
O responsável adiantou que o objetivo da reunião é de “apressar” o processo face “às promessas feitas em julho passado por Ana Paulo Vitorino quando visitou o concelho”.
Na altura, a governante anunciou que até 2018 iriam ser criados novos acessos rodoviários e marítimos ao porto de Mar da cidade, num investimento de 35 milhões de euros.
“Temos necessidade de apressar o processo porque temos a sensação que as coisas não estão a andar como deveriam”, frisou Luís Ceia.
Além da construção dos acessos rodoviários ao porto de mar, reivindicada há mais de uma década, Luís Ceia adiantou ser “necessário proceder ao fundeamento do cais e apetrechamento daquela infraestrutura para melhor servir o tecido empresarial da região”.
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