A Câmara de Arcos de Valdevez aprovou uma adenda ao protocolo de colaboração com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UM), no valor de 7.504,43 euros para manter a investigação do sistema fortificado Portela-Extremo, foi hoje anunciado.
Estes fortes, enquadrados no período da Guerra da Restauração da independência portuguesa do século XVII, pretendem agora ser “uma mais-valia para a História, a cultura e o Turismo do concelho e da região”.
A Câmara aponta-os como “exemplares únicos no contexto de toda a Península Ibérica, não só pelo estado de conservação, mas sobretudo pelas preciosas informações que trouxeram sobre esse conflito histórico e a importância do Extremo e de Arcos de Valdevez no contexto dessa Guerra peninsular”.
Segundo a autarquia, através deste protocolo, dar-se-á continuidade a estudos de arqueologia e História e à execução de levantamento topográfico detalhado e de reconstituição fotogramétrica e 3D.
“Esta intervenção destaca a importância histórica e cultural destes monumentos, existindo por tal uma continuada vontade de criar condições para que se consolidem como referência nacional e internacional”, termina o comunicado.