O Ministério da Educação afastou a possibilidade de algum “vício que pudesse afetar a validade” de uma alteração de notas de sete alunos pelo Conselho Pedagógico de uma escola na Póvoa de Lanhoso.
Num comunicado enviado ao final da tarde, o ministério dirigido por Tiago Brandão Rodrigues explicou que, “atentas as explicações prestadas pela escola – com fundamento na intervenção dos órgãos competentes pela validação da avaliação e classificação dos alunos (do conselho de turma e do conselho pedagógico) – não foi encontrado vício que pudesse afetar a validade das decisões tomadas pelos referidos órgãos”.
Segundo uma notícia divulgada hoje e confirmada pelo Ministério da Educação, a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares foi instada a apreciar a alteração que o Conselho Pedagógico da Escola Gonçalo Sampaio, na Póvoa de Lanhoso (distrito de Braga), fez à nota de sete alunos dada pelo docente da disciplina de Geografia, no ano letivo de 2016/2017.
“Os órgãos competentes da escola, confrontados com uma situação que consideravam prejudicar os alunos, acionaram os mecanismos legais por forma a acautelar os interesses desses alunos”, justifica o Ministério da Educação.
Segundo notícias vindas a público, o docente deu nota negativa aos alunos, tendo sido a nota alterada para positiva por intervenção daquele órgão escolar.
O caso foi também participado ao Ministério Público.