André “Pirata”, que foi detido em Braga na sexta-feira depois de furtos na Póvoa de Lanhoso, fica em prisão preventiva enquanto aguarda julgamento, decidiu hoje o Tribunal de Vieira do Minho.
De acordo com o Jornal de Notícias, também o cúmplice viu ser-lhe decretada a mesma medida de coação.
André Pirata, cadastrado que estava em fuga em Braga, acabou por ser detido, cerca das 12:30 de sexta-feira, pela GNR junto a uma capela, onde se encontrava escondido, em Adaúfe.
O suspeito estava em fuga após perseguição policial que tinha culminado com o despiste contra um muro da viatura roubada em que seguia e na detenção cúmplice que o acompanhava.
Pirata é o mesmo homem que em 24 de setembro abandonou a namorada à porta do Hospital de S. João da Madeira, no distrito de Aveiro, após ter sido baleada, alegadamente pela PSP.
A mulher, de 23 anos, acabou por morrer.
A perseguição de ontem da GNR aconteceu após ter ocorrido um furto numa viatura na Póvoa de Lanhoso.
A GNR terá dado ordem de paragem à viatura em que seguiam os dois suspeitos, mas a ordem não foi acatada.
Os suspeitos puseram-se em fuga e foram perseguidos pela GNR, mas acabaram por se despistar contra um muro em Adaúfe, em Braga, onde o comparsa de Pirata foi detido no imediato.
Há registo de danos numa viatura da GNR, alegadamente provocados pelo veículo dos suspeitos.
Na madrugada de 24 de setembro, a PSP detetou uma viatura suspeita a circular numa área onde têm ocorrido vários furtos em viaturas, na Avenida do Vale, em São João da Madeira, “com as luzes desligadas, parando junto dos veículos estacionados”.
Momentos depois, os agentes ouviram um ruído correspondente à quebra de um vidro de uma viatura ali parqueada, indiciando uma prática criminal, pelo que abordaram os seus ocupantes.
Durante a abordagem, a PSP diz que foram efetuados vários disparos pelos agentes, mas a viatura suspeita conseguiu fugir do local, sem que fosse possível deter os seus ocupantes.
“Posteriormente, deu entrada no Hospital de São João da Madeira uma cidadã com ferimento por arma de fogo, que se supõe estar relacionada com ocorrência descrita”, refere o comunicado, adiantando que a mulher entrou em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer no hospital.