As temperaturas começam a subir já na sexta-feira, chegando aos 34 graus, em concelhos como Braga e Monção, e o calor vai manter-se durante a próxima semana, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Esta quarta-feira, em Braga, a máxima é de 25ºC, mas sobe para os 29ºC na quinta-feira e chega aos 34ºC na sexta-feira e sábado, com previsões de céu totalmente limpo. No domingo as previsões apontam para 33ºC com céu pouco nublado.
Já em Viana do Castelo, como habitualmente as máximas são mais frescas, não chegando ao 30ºC, mas o tempo estará de feição para aproveitar a Romaria d’Agonia.
O IPMA prevê máximas de 29ºC para sexta-feira, 28ºC para sábado, com céu limpo, e 26ºC para domingo, com céu pouco nublado.
No entanto, nas regiões mais interiores do Alto Minho, as temperaturas vão ultrapassar os 30ºC, como o caso de Monção, que no fim de semana oscilará entre os 34ºC e os 33ºC de máxima, com céu limpo a pouco nublado.
Também em Ponte de Lima, as previsões apontam para máximas acima dos 30ºC. No fim de semana, o concelho limiano oscilará entre os 30ºC e os 33ºC, com céu limpo a pouco nublado.
Apesar do grande aumento das temperaturas máximas, não estão de regresso, pelo menos para já, as noites tropicais (acima dos 20ºC de temperatura mínima). Segundo as previsões do IPMA, no próximo fim de semana as mínimas no Minho rondarão os 16ºC.
Vem aí terceira onda de calor
“O perigo de incêndio rural em Portugal está ainda a meio da campanha, passámos uma onda de calor de grande intensidade e que chegou a temperaturas que quase rondaram os cinquenta graus, passamos uma segunda onda com menos intensidade, mas mesmo assim com grande impacto e vamos passar uma terceira onda de calor provavelmente dentro de dias”, afirmou hoje o presidente do IPMA, Jorge Miguel Miranda.
O presidente do IPMA falava aos jornalistas em Lisboa após uma reunião com o ministro da Administração Interna, José Luis Carneiro, para avaliar as previsões meteorológicas para os próximos dias.
Jorge Miguel Miranda acrescentou que “as previsões não são positivas” em termos de precipitação e que provavelmente “setembro será um pouco mais seco e um pouco mais quente” como têm sido os meses anteriores.
Já o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, afirmou que “não se pode excluir o cenário” de contingência face ao risco elevado de incêndio. “Ainda não vencemos este período crítico de incêndios”, disse, acrescentando que este pode prolongar-se até outubro.